terça-feira, 29 de maio de 2007

Alexandra, 18 anos



“… Conheci a Alexandra no Fórum Picoas, em Lisboa.
Foi numa tarde de sábado num dia de Maio. Estava numa acção de formação da empresa. Aproveitei uma pausa para tomar um café, ali mesmo na galeria comercial. Reparei numa rapariga que ao meu lado, no balcão tomava uma água. Era impossível não reparar nela. Tinha praticamente a minha altura e um belo corpo atlético. Cabelos quase loiros, pelos ombros e olhos cor de azeitona. Estava de calças, o que realçava o belo traço do rabo.
Acabei de tomar o café, paguei a conta a pressa pois ela já tinha saído do café. Tinha de conhece-la! Sai a trás dela. Deixei-me ir atrás por uns minutos, estava hipnotizado. Admirei bem o seu rabo. Perfeito. Saímos do Fórum, ela a frente eu um pouco mais atrás. Passeava pelo jardim envolvente. Avancei, colocando-me a seu lado disse:

- Olá, belo dia… Posso meter conversa contigo?
- Olá, estava a ver que passavas o resto do dia atrás de mim… Respondeu sorrindo.
Sorriso alegre. Cara de menina traquina. Muito bonita. Devolvi o sorriso.
- André. Disse, estendendo a mão.
- Alexandra. Respondeu, apertado a minha mão. Segurei a sua mão por alguns segundos. Muitos, parecia que tínhamos íman. Adorei o toque da sua mão, a maciez da sua pele. Sorrimos.
- Que fazes? Já te tinha visto lá dentro… Perguntei
- Faço tempo para o cinema. Semana do cinema francês da cinemateca… e tu que fazes, além de andares atrás de raparigas? Respondeu rindo.
Entretanto já tínhamos dado a volta ao jardim e regressávamos ao interior do Fórum Picoas.
- Trabalho. Na verdade estou no intervalo duma formação. Respondi.
Ambos olhamos para o relógio. Estava na minha hora, mas não queria deixa-la. Senti o mesmo da sua parte. Silêncio durante uns instantes.
- Está quase na hora do meu filme. Disse
- Também está na minha hora, mas acompanho-te a sala. Respondi. Ela pareceu aliviada. Agradava-lhe a ideia.
- Que faz uma menina tão bonita, sozinha no cinema? O namorado não gosta de cinema Francês? Perguntei de rompante. Ela riu. Aquele sorriso desarmou-me.
- Já sabia que ias dizer isso… namorado não há. Respondeu sorrindo.
- Pena. Quer dizer, ainda bem… Disse. Rimos os dois.
Estávamos já junto a sala. Ficamos um pouco atrapalhados. Estava a minha frente, agora podia ver bem o seu rosto. Numa palavra, linda! Fixei aqueles olhos meigos que sorriam para mim e disse:
- Quero te ver outra vez, sem pressas.
- Estava a ver que não te decidias. Amanhã, domingo? Respondeu.
O filme estava prestes a começar, as poucas pessoas que ali estavam iam entrando.
- Infelizmente não posso. Amanhã vou para o Algarve. Disse.
- Oh! Então… quando voltas? Respondeu, visivelmente triste.
- Só na próxima sexta-feira. Dá-me o teu telefone. Disse, enquanto procurava no bolso um papel para anotar o número.
- Só tenho caneta… Disse tirando uma nota de 20 Escudos da carteira, escrevi o seu número na nota. Rimos. E no impulso do momento beijamo-nos com surpresa, ali na entrada do cinema. Foi um beijo breve, suave, quase inocente… Fiquei a vê-la entrar para o cinema e depois corri para a minha aula.

No domingo segui para o Algarve com ela no pensamento. Não era nada oportuna aquela viajem, mas estava em inicio de carreira e á pouco tempo na empresa. Tinha de fazer o acompanhamento de um projecto importante para a empresa. Não lhe telefonei, não adiantava. Queria vê-la. A única forma de não pensar nela foi empenhar-me ainda mais no trabalho. Fiquei no Algarve até sexta-feira. Quando cheguei a casa, já de noite, liguei para ela. Atendeu uma senhora. Devia ser a mãe.
- Boa noite. A Alexandra está, por favor. Disse
- Está sim. Um momento, vou chamar… Respondeu a senhora. Ouvi-a chamar pela filha, e os passos apressados no corredor.
- Estou? Disse, reconheci de imediato a sua voz. O coração bateu mais forte.
- Olá é o André. Ainda te lembras de mim? Respondi, sem conseguir disfarçar a ansiedade.
- Claro! Pensei que não me ligasses mais. Disse com a voz emocionada.
- Não deu para ligar antes, cheguei agora do Algarve. Quero ver-te! Disse.
- Eu também, quero… pensei que te tivesses esquecido de mim. Respondeu.
- Amanhã a tarde, podes? Disse
- Sim, ás três horas no Cais de Sodré. Vou de barco. Respondeu
- Combinado. Amanhã ás três. Tens uma mãe muito simpática… Disse.
- É mesmo, gosto muito dela! Respondeu, num tom mais alegre.
Despedimo-nos com o tradicional “beijinhos”.

Eram 21:30. Precisava de um bom banho, depois como todas as sextas-feiras o destino era Bairro Alto. A peregrinação começava no “Arroz Doce”, ponto de encontro para outros destinos…

Ás três horas de sábado já estava no Cais de Sodré. Estacionei a mota o mais perto possível do cais de desembarque e ali fiquei controlando de longe. Vi-a quando desembarcou. Alta, magra. Andar descontraindo, segura de si. Sorriu e acenou ao longe quando me viu. A alegria e simplicidade própria dos seus 18 anos cativaram me definitivamente.
- Pensava que não te via mais. Disse ela.
- Pensei em ti toda a semana. Respondi fixando aqueles belos olhos cor de azeitona.
Beijamo-nos com paixão, pouco importava as pessoas a volta. Senti o seu peito firme, no meu. O coração de ambos batia descompassado. Afaguei o seu cabelo macio e apertei-a um pouco mais. Ela sentiu a minha erecção. Há reacções fisiológicas impossíveis de controlar. Sorrimos, olhos nos olhos.
- Estou de mota, não te importas? Disse enquanto lhe colocava o capacete na cabeça.
- Gosto muito de andar de mota e nestes dias quentes sabe bem. Respondeu sorrindo.

Sentou na mota e abraçou-se bem a mim. Naqueles tempos o dinheiro não era muito, ainda não dava para um carro. Tinha de me contentar com a velha Honda 250. E já era um luxo!
Passamos o Terreiro do Passo em direcção ao Marquês de Pombal. O destino, a Estufa-fria no Alto do Parque Eduardo VII. Era um bom sítio para namorar.
Passeamos de mãos dadas, trocamos beijos e carícias. Comemos um gelado á beira do lago. Depois, já no parque, deitamos na relva a curtir. Uns vezes por cima, outras por baixo. Rebolamos na relva. O desejo aumentava na justa proporção do nosso envolvimento físico.
Deitados de lado, abri as calças e tirei para fora o meu sexo colocando-o nas suas mãos. Ela tremeu, não sabia bem o que fazer. Beijei-a e introduzi a minha mão dentro das suas calças. Afastei as cuecas e acariciei a sua vulva quente e húmida, depois penetrei-a com delicadeza. Ela estremecia sempre que passava o dedo no clítoris. A mão dela já trabalhava bem no membro. Ela era um mimo. Meiga e muito carinhosa. O seu belo corpo reagia a qualquer estímulo meu.
Estávamos deitados na relva á sombra duma árvore. Olhei á volta. Ninguém parecia reparar em nós.
- Quero fazer amor contigo, vou penetrar-te… Disse ao seu ouvido.
- Não. Aqui não… Tenho de te dizer uma coisa. Respondeu, já mais séria.
Fechei as calças, ela ajeitou as dela e a blusa e sentamos na relva frente-a-frente. Ela estava mais séria, mas insegura, com que procurando as melhores palavras. Acariciei o seu rosto, como que incentivando-a a falar.
- Xana, esta a vontade comigo. Ok? Disse.
- Não sei como dizer, vais rir de mim e depois se calhar não vais quer mais nada comigo. Respondeu fixando-me nos olhos. Continuou:
- Sou virgem, nunca… Concluiu timidamente.
- É isso! Anda cá… Disse abraçando-a.
A mim pouco importa se a mulher é virgem ou não. Todos temos um passado. Quando conhecemos alguém, não podemos apagar esse passado. Ele existe, há que respeita-lo. Numa relação o importante é o futuro que se constrói em comum no dia-a-dia. Também não sou daqueles homens que só pelo facto de serem o primeiro na vida de uma mulher, se julgam com privilégios para sempre… Mas confesso que me dá muito prazer em desflorar uma mulher virgem.

- Adoro-te, sabias? Conhecemo-nos á uma semana e apenas hoje estivemos mais juntos, não sei se é um amor de verão ou algo mais. Mas neste momento és a mulher da minha vida. Disse enquanto acariciava o seu rosto. Conclui:
- Pouco importa se és virgem ou não.
- Quero-te muito André! Penso em ti desde aquele dia no fórum… até falei de ti á minha mãe. Disse ela, emocionada. Continuou:
- Sempre quis que a primeira vez fosse com alguém especial, que pudesse recordar pela vida fora com carinho. Quero que sejas tu esse homem…
Beijamo-nos com ardor. Sentia uma grande harmonia com ela. Seria paixão?...
- Vamos para minha casa. Disse enquanto me levantava. Estendi as mãos e peguei-a ao colo, rodopiamos e fomos a braçados até a mota.


Fomos pela marginal em direcção ao Estoril. Naquela época morava num T0, em São João do Estoril. Estava um dia lindo. Céu azul, calor quanto baste e uma ligeira brisa. A vista era deslumbrante. A costa recortada no mar azul, ao fundo via-se o farol de Cascais. A luz da linha é magnífica. Única! Um dia perfeito, para mais tarde recordar…
Chegamos a minha casa ainda não era seis horas. Fomos para a sala, da janela via-se ao longe o mar. Tiramos a roupa e deitamos no sofá. Por momentos fiquei admirar aquele belo corpo todo nu, que se abria para mim. Pernas longas, sem barriga e um peito lindo; grande, mas firme, desafiando as leis da gravidade. E os mamilos lisos em tom rosa. Abri as suas pernas e deliciei-me com a beleza da vulva, rosa. Abri os grandes lábios e mergulhei. Com a língua estimulava o clítoris e penetrava-a. Senti o gosto o seu suco, gostei. Ela entre gemidos perguntou:
- Que fazes? Disse com a voz trémula.
- Como relva. Respondi numa alusão ao seus pelos. Rimos os dois.
- Não consigo rapar aí… Tenho medo de cortar. Respondeu.
Gosto de rachas com pelos, mas confesso que para um bom “minete” se estiver rapada, melhor.
- Confias em mim? Perguntei. Ela disse que sim.
Fomos juntos para a banheira, tomamos um duche de água bem quente. Depois sentou-se na borda da banheira com as pernas abertas, com a minha lamina de barbear rapei-lhe os pelos. De vez enquanto lambia as suas mamas. Por fim levei-a ao colo para o quarto. Em cima da cama recomeçamos. Abri as suas pernas e lambi-a toda… a minha erecção foi imediata. Ela gemia e soltava gritinhos. Deitei-me ficando ela de gatas em cima de mim, mas invertida. Ela mamava no meu membro e eu lambia aquele túnel delicioso. Gememos de prazer. Ela mamava com vigor, parecia que queria engolir tudo. Eu lambia o clítoris, metia a língua bem fundo e aflorava o botão de rosa. Ela delirava com tanto prazer. Sentia os seus músculos a contrair. Estávamos cheios de tesão.
- Vou te comer! Disse com rouca de tesão.
Ela deitou-se, dobrou os joelhos e abriu as pernas.
- Vem, sou toda tua… Disse ela voz melosa de prazer.
Penetrei-a delicada mas firmemente. Senti o túnel apertado, que se ia abrindo para mim. Estava toda molhada, o meu membro deslizava bem para dentro e para fora. Para primeira vez ela portou-se muito bem, ajudando com os movimentos das ancas. Aumentei o ritmo e penetrei com movimentos circulares. Meti bem fundo. Ela parecia no céu, sorria para mim. Com as mãos nas minhas nádegas puxava-me mais para dentro. Beijamo-nos com paixão. Abrandei o ritmo de penetração. Agora dava estocadas mais lentas mas vigorosas parando no fundo uns segundos. Tirar a virgindade a uma mulher requer vigor e tempo. O hímen tem de romper totalmente. Retirei o membro dentro dela e voltei a penetrar. Ela pareceu gostar, repeti várias vezes. Depois virei-a de barriga para baixo, com o rabo bem empinado e voltei a penetrá-la. Naquela posição podia penetrar com mais vigor, meter bem fundo sem magoar, além disse sentia e via o seu belo rabinho. Que tesão! Ficamos assim uma meia hora. Depois não aguentei mais e explodi de prazer dentro dela. Beijamo-nos e ficamos abraçados uns minutos.

- Ficas comigo esta noite. Disse
- Não posso. Tenho 18 anos… a minha mãe é porreira mas não tanto. Respondeu sorrindo.
- Mas ficas comigo até mais tarde. Depois levo-te a casa, ok? Disse.
- Sim, amor. Agora temos de mudar os lençóis… Tens mais, não tens? Perguntou a rir. Disse que sim com a cabeça. Os lençóis estavam manchados com o seu sangue.
- Mas primeiro vamos tomar banho. Disse eu.
Tomamos um duche. Eu lavei-a e ela a mim. Ficamos abraçados debaixo do chuveiro, trocamos mais carícias e beijos. A paixão estava no máximo.

Enquanto ela mudava a cama encomendei uma pizza. Puxei o sofá para a varanda para dali vermos o mar. Quando a pizza chegou comemos na varanda com o magnifico por do sol, como companhia.
Nessa noite fizemos amor como dois coelhinhos encantados um com o outro. Até fizemos com ela sentada na máquina da roupa a centrifugar.
Quando a levei a casa em Almada, já passava da meia-noite. Cedo para uma noite de sábado. Mesmo para uma menina de 18 anos… A próxima paragem foi o Bairro Alto.
Esse ano as festas da cidade tiveram outro encanto com a sua companhia. Percorríamos as ruas da mouraria de bailarico em bailarico.
O verão passou todo comigo. Aos pouco foi chegando cada vez mais tarde a casa, em pouco tempo já passava as noites de sexta e sábado comigo.

Em Outubro rompemos. Eu ia trabalhar para o estrangeiro e ela, no segundo ano de Agronomia ficava, claro. Decidimos acabar tudo no auge da nossa relação, era melhor assim, do que a relação degradar-se com a distância. Ao menos só ficavam boas recordações.
Prometemos um ao outro que os nossos primeiros filhos teriam os nossos nomes. Ela casou-se quando terminou o curso. E o seu primeiro filho chamasse André.
Eu ainda não tive oportunidade de cumprir com a minha parte, mas ainda conservo a nota de 20 escudos com o telefone dela…”

19 comentários:

Anónimo disse...

Que bela história de amor.adorei a pontuação maxima foi pouco.bjs fica bem

Anónimo disse...

mano....é isso... nostalgia...

Anónimo disse...

Fiquei sem palavras ....!!!
Mt sensual....

Anónimo disse...

eu também tenho um carinho muito muito especial por quem me desflorou... como aliás, tenho por (quase) todos aqueles que partilharam a minha intimidade

Anónimo disse...

Lindo....

Anónimo disse...

oi... tudo bem?
Mais uma "estória" de tirar o chapéu...
Sou uma das tuas maiores fãs... adoro o k escreves e a maneira como o escreves, já o disse várias x!!!.. continuas a deslumbrar-me com as tuas espectaculares aventuras...

Fico à espera de mais "novidades"....

Beijão

Anónimo disse...

Excelente

Anónimo disse...

pois pois quando nos separamos dakeles "com o gostinho especial"... as distancias sao problemáticas... ui ui.. se sei... tou a passar plo mesmo! É dificil conciliar o querer estar estar e o não poder estar! Enfim... adiante
Beijo beijo

Anónimo disse...

Bela história

Anónimo disse...

todas as tuas histórias são muitos boas mas esta é muito linda...
bjks e continua a contar as tuas histórias q eu vou passando

Anónimo disse...

Sem palavras...........Es nota 10....Tas de parabens.........jokas e fica bem

Anónimo disse...

bem...não tenho palavras

Anónimo disse...

O blog é muito interessante....

Anónimo disse...

chamo-me alexandra tenho o cabelo quase louro e olhos verdes mas infelizmente nao tive em lisboa...lol ta lindo adorei!!!bjos

sapiens disse...

Excelente história =) .. mas confesso que por momentos ouvi bem ao longe o josé cid e revi o genérico do "conta-me como era"...

bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...

a ideia é gira, até porque me parece que falas delas com carinho e não com gabarolice:) traz-me boas memórias desses tempos lol

Awmergin disse...

Serias tu um discípulo lusitano de Marquês de Sade?
Saudações do Bardo tupiniquim!
Evohé!

ÞrincessFaßiana disse...

Olá, não conhecia este blog... conheci-o hoje atraves de um blog amigo, e adorei ... este momento está simplesmente encantador :)
Vou voltar
Bjos Fabi ****

Anónimo disse...

belo, simplesmente terno e belo..........