sábado, 15 de dezembro de 2007

A carta

Querido! Encontrei-te e perdi-me, sinto e digo coisas que jamais pensei e desconhecia…Desejo a cada instante ver-te, ouvir-te, sentir-te… Adorava partilhar contigo o meu amor, a minha felicidade, o meu corpo, a minha alma, os meus pensamentos, as nossas alegrias e tristezas.

Quero te dizer também que foste o único homem que mexeu comigo, sem me precisar tocar…A tua voz entrou e não saiu do meu pensamento, tocou em algo muito profundo, invadiu-o mesmo na totalidade e promete transformar tudo, eu cedo, pois as forças físicas são menores do que o amor, pela primeira vez estou a deixar este tomar decisões, posso-me magoar, posso-me destruir, posso sufocar, mas não posso perder a oportunidade de ser eternamente feliz…

Provei-te, saboreei aquilo que a muito procurava, o amor, o desejo o prazer… perdi-me ao encontrar estes sentimentos, quero que este sabor seja eterno e que ninguém, nem mesmo o tempo, destrua a fruta mais simples, mas também a que mais prazer me deu saborear!

Amor! Onde estou neste momento não é possível observar o céu, mas também não é importante, com turbulência ou não, a verdade é que contigo conheci o amor e este continua a permanecer, espero, eterno, independentemente do seu aspecto no meu coração… Amar é uma sensação estranha, nova, é desejar, sentir que o nosso pensamento foi invadido por algo tão forte, que comanda tudo, não me consigo concentrar, penso em ti, como se o mundo só a ti se resumisse… Amo-te!

Quando tenho a sensação, que se te perco, perco tudo aquilo que procurei, e quando não procurava alguém me mostrou, que se pode amar e ser amada se pode desejar e ser desejada…Nunca te esqueças de quem jamais se esquecera de ti, os anos estes passam, mas o nosso amor jamais será passado, será sempre presente e futuro!

Querido, és e serás sempre o meu grande amor! O amor da minha vida... apesar da distância, ou por isso, penso em ti como se estivesses aqui... Passaram quatro anos? Fecho os olhos e vejo-te como no nosso primeiro dia, lembraste? Mas vida segue e sei que já não me vês como a tua menina.

Caso-me esta semana, não por amor, mas porque sinto necessidade de preencher o enorme vazio que a tua ausência e "desamor" provocou no meu cada vez mais pequeno coração... Não quero te esquecer, esquecer o nosso amor. Faz parte da nossa vida, mas nesta encruzilhada que a vida é, tenho de tomar uma decisão e seguir (feliz, espero...) em frente e desejar que o amor volte a ocupar de novo o espaço vazio (que ainda e teu) no meu coração.

Caso no próximo sábado, deseja-me sorte, meu amor...

Eternamente tua,

Xana