quinta-feira, 17 de maio de 2007

A Carla do 100

“… Conheci a “Carla do 100” no Brasil onde vivi dois anos, ela também era portuguesa. Lembrei-me dela, como recordo em outras ocasiões, quando regressava do Rivoli, com a minha namorada Daniela. Vínhamos de ver a peça de teatro “As mulheres da minha vida”. No regresso a casa, que partilhávamos perto do São João, pensava no tema da peça. “Então aquele tipo na casa dos cinquenta só tinha tido quatro mulheres na vida dele? Sendo que duas não contavam: uma era a irmã e outra a psicanalista…”. Interrogava-me. “Eu com menos vinte anos já tive muitas mais.” E inevitavelmente veio a memória a “Carla do 100”.

Chegados a casa fomos directos para a cama, era tarde e no dia seguinte tinha trabalho e ela a faculdade. Mas por mais cansados que estivéssemos não dormíamos sem fazer amor. Naquela noite não foi diferente. Já na cama deitados de lado de frente, beijamo-nos. Com a mão metida no meio das pernas dela, acariciava o clítoris e com o dedo penetrava-a. Ela com a mão apalpava-me todo, deixando-me cada vez mais duro.

A Daniela é uma mulher linda, inteligente. De boas famílias e certamente com um futuro brilhante a sua frente. Tem 23 anos é finalista de medicina. Temos uma grande química, basta o toque da sua pele para me provocar uma erecção. Isso já nos levou a ter sexo em provadores de roupa em várias lojas e em outros locais publicos. Não sendo um modelo, fisicamente falando, aquele corpo alto e grosso com uns quilinhos mais mas bem distribuídos, deixa-me doido! Algum do melhor sexo da minha vida foi com ela… as vezes ficávamos horas a fazer amor.

Não foi a caso daquela noite. Depois dos preliminares deitei-me em cima dela e penetrei-a.
- Mete com cuidado. Disse ela, colocando a mão no meu abdómen, como que me impedindo de ir mais fundo.
Penetrei-a com delicadeza. Ainda assim, metendo o meu fundo possível… adoro sentir o toque do fundo da sua con_a. Depois aumentei um pouco a intensidade, coordenando os meus movimentos com os dela. Enquanto nos beijávamos intensamente.
- Adoro a tua boca! Disse eu, continuando: adoro a tua con_a, o teu rabo, até a tua barriguinha. Deixas-me doido de tesão!
- Isso diz-me coisas… Sussurrou no meu ouvido.
- Adoro foder-te! Disse, aumentando o ritmo de penetração enquanto com a mão apalpava-lhe o rabo. Com o dedo médio massajava a zona a volta do ânus e depois introduzia-o e retirava. Ela delirava de prazer. Mordia-me os lábios e as orelhas. E mexia as ancas duma forma que me deixa cada vez mais louco.
- Adoro a forma como te mexes… Murmurei ao seu ouvido e continuei: Fodes-me bem!
- Sim… Respondeu ela. Mexendo-se daquela forma que só ela sabe. Como adoro aquela con_a pequena e apertada… sempre muito quente.
- És tão boa! Disse gemendo de prazer.
Aumentei a intensidade das estocadas. Estava todo suado mas feliz. Enfiei o dedo mais fundo no seu ânus. Tinha de comer aquele cuzinho mais uma vez...
- Vou comer o teu cu! Disse. Era um pecado não comer aquele cu.
- Ainda não, deixa-me vir. Oh! Chupa as mamas. Respondeu mordendo os lábios.Fixei a boca no seu peito e com a outra mão acariciei ao de leve o clítoris.
-Oh!...Oh…oh! Não pares. Dizia ela no limite do prazer. Enquanto cravava as unhas nas minhas costa. Senti um tremor percorrer o seu corpo que ficava cada vez mais rígido. Estava com os olhos arregalados. Depois descomprimiu…” já esta”. Pensei. Fiz um esforço para não me vir naquele momento. Queria gozar no seu cuzinho…Com ela ainda na mesma posição levantei um pouco mais as suas pernas e penetrei no ânus. Ela voltou a cravar as unhas nas minhas costa, arranhando-me.
- Ui... ai… ai… Ela gritava.
- Tá quase… Tá quase… Aguentas bem…Dizia, louco de prazer, enquanto aumentava o ritmo. Beijamo-nos com tesão. Não aguentei mais e gozei dentro dela. Retirei o caralh_o cuidadosamente e juntos fomos ao banho. Rápido mas bem quente.

De regresso á cama, já mais calmos. Voltou-me a lembrança a “Carla do 100”.
Era a “mulher” mais linda que já conheci, o meu padrão de beleza feminina. Tínhamos 11 anos, morávamos na mesma rua em Florianopolis, ela no número 100. Daí o nome. Foi amor a primeira vista, a minha primeira paixão. A primeira namorada. Tinha a pele muito branca, o cabelo preto e os olhos cor de mel. Simplesmente linda! Com ela dei o primeiro beijo e na nossa inocência exploramos os nossos corpos. Escrevia-lhe cartas e lia poemas, ela oferecia-me flores do seu jardim. Corríamos livres na areia da praia dos ingleses ao sábado de manhã. Ainda hoje penso nela, recordo com melancolia aqueles dias. Regressei a Portugal, ela ficou. Durante uns anos trocamos cartas. Depois perdemos o contacto.
Quando estou mais céptico pergunto-me se ela terá realmente existido. Não será uma partida da minha cabeça. Uma ilusão? Nesses momentos de dúvida, corro para o armário onde tenho a velha caixa de sapatos com as fotos mais antigas. Procuro… e lá está a velha foto de cores esbatidas. Eu e ela abraçados ao meio, o meu irmão António segurando uma agua de coco, num lado e o Kalica, meu grande amigo de infância, sorrindo no outro lado. A típica foto de praia. No meu local favorito: a praia dos ingleses. Lá está a prova que preciso nesses momentos de dúvida. Ela existe! Mas quem tirou a foto? Teria sido o meu pai? Questiono. Faço um esforço de memória, mas não chego lá. Basta-me saber que existes.
Fico mais tranquilo, arrumo cuidadosamente a caixa no armário.
Não importa quantas mulheres tive ou vou ter ainda. O importante são as emoções, os pequenos detalhes do dia-a-dia, que nos marcam e transportamos pela vida fora. No fim apenas duas ou três merecem estar como “As mulheres da minha vida”.
A importância da “Carla do 100” mantém-se. Ela é o meu ideal feminino. Até criei uma escala de 0 a 20, em que ela representa os vinte. Quando conheço alguém, dou comigo a atribuir pontos dessa escala...

Ao meu lado, deitada de lado bem encaixada em mim, a Daniela já dormia. Afaguei-lhe o cabelo, ela sorriu. Um beijo e fechei os olhos. Apaguei…”

11 comentários:

Anónimo disse...

Adorei...
«O importante são as emoções (...), que nos marcam e transportamos pela vida fora»
continua a escrever assim...
Ana

Anónimo disse...

Existem sempre akelas pss k nos marcam para o resto das nossas vidas.........akelas de infancia k preenchem-nos os mais belos momentos da nossa existencia,sao essas k levamos no pensamento e no coracao ate k a nossa memoria desvaneca........Pois,por vezes 'tamos com alguem k amamos,mas la no fundo sentimos e relembramos o nosso 1 amor,akele k nos fez abrir a caixa de pandora............tas de parabens,migo!!!!!!!!!!!!!!!!Jokas e adorei o k li............Fica bem

Anónimo disse...

mt lindo mesmo...gostei mt!!tas de parabens e nao pares de escrever...bjo

Anónimo disse...

Gostei do teu texto.Directo e livre de preconceitos.Qto à "Carla",ou esquece ou procura até encontrares.As comparações não te vão levar a bom porto...

Anónimo disse...

Viver do passado atormenta o presente e atrapalha o futuro.
Adorei a tua história.
Lembra, as emoções vividas são pequenos tesouros que guardamos no coração saboreia cada um mas não permitas que controlem a tua vida.Fica bem,bjs

Anónimo disse...

Gostei muito da tua história apesar de algo nostálgica...
Eu entendo esse recordar,essa "paixão" que relembras,mas sabes,talvez tudo não passe de uma fantasia que na altura foi bom, e que se agora a vivesses não seria o mesmo.Nunca devemos estar frente a frente com as nossas fantasias,porque acabam por perder o encanto...

Por isso se decidires não a ires procurar mais,relembra-a com carinho e pensa que algures será feliz,e que com certeza se irá lembrar de ti como um homem que também fez parte da sua vida...

Anónimo disse...

Simplesmente e profundamente lindo
Existem pessoas que nos marcam pela vida fora, por suas qualidades ou mesmo o preenchimento de algo num momento... outras sem explicação!!!
Beijos e muita felicidade

Anónimo disse...

Adorei...
«O importante são as emoções (...), que nos marcam e transportamos pela vida fora»
Alguém disse um dia...
«In youth we learn; in age we understand»

Anónimo disse...

é bom ver alguem sem pudores de contar uma "história" veridica ou não da maneira subtil e concreta com que tu o fazes. Continua a escrever as tuas paixoes e amores que teras sempre leitores que se vão associar a esse teu "pecado". Muito sinceramente parabens pelo blog.bjs

Anónimo disse...

Oi lindo...tudo bem?..
Mais uma x adorei, adorei, adorei... ... mto bom mesmo...
Desculpa dizer te isto de novo.... mas és mta bom nakilo k escreves...!
Ou já viveste tudo ixo e torna-se facil expor para o papel ou tens uma imaginação extraordinária k faz sonhar kualker um... ... demais!!!

Anónimo disse...

Viver do passado atormenta o presente e atrapalha o futuro.
Adorei a tua história.
Lembra, as emoções vividas são pequenos tesouros que guardamos no coração saboreia cada um mas não permitas que controlem a tua vida.Fica bem,bjs