quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Maura, 28 anos. Viseu

Sai cedo de Lisboa com destino a vila real, para estar com alguém que me é muito querido, porém o dia não me correu de feição. Enquanto almoçava lembrei-me da Maura, decidi ligar para ela:
- Olá a que devo a honra? Perguntou com uma gargalhada.
- Olá, tas boa? Estou em Vila Real, vou agora para baixo posso passar aí? Respondi.
- Estas a vontade só preciso de duas horas, estou no turno da manhã. Disse ela.
- Ok, duas horas. Espero por ti no “Agua Benta”, beijo. Respondi.
Pedi a conta, paguei e sai em direcção a Viseu.

Já estava sentado no café Agua Benta em Viseu, a beber uma água com gás, quando a Maura chegou:
- Olá! Meu carequinha sexy… disse ela sorrindo para mim.
Aproximou-se de mim enquanto me levantava e beijou-me na boca.
- Olá, estás bem? Perguntei.
- Sim, e tu também… Sorriu com malícia, acrescentou: que contas?
- Bebes alguma coisa? Perguntei.
- Não, estou um pouco à pressa, tenho um encontro no fim da tarde e ainda vou a casa. Respondeu.
- Tive uns assuntos em Vila Real e lembrei-me de ti, já não nos vemos à uns tempos. Disse.
- Queres que te diga à quanto tempo? Respondeu a rir. Depois acrescentou: Vamos até minha casa, passas cá a noite?
- Sim, se o teu sofá estiver disponível. Sorri.
- No sofá? Isso é novidade… Rimos os dois.
Entretanto recebi mais uma sms da Joana.
- Não lês? Hum… andas a fugir de alguém. Disse ela a rir.
- Nada de importante, vamos? Respondi.

Chegados a casa dela, situada perto do Fontelo, fomos tomar banho.
- Vou tomar banho, fazes-me companhia? Perguntou com malícia.
- Estou mesmo a precisar, foram muitas horas ao volante, mas não queria abusar. Respondi enquanto ela soltava uma gargalhada.
- Abusar, tu? Não…Vá tomamos banho juntos e pomos a escrita em dia, quero dizer falamos, ok? Disse divertida.
Despimo-nos no quarto e fomos juntos para a casa de banho.
- Continuas em boa forma. Disse enquanto apreciava o seu corpo alto e esguio. Nádegas pequenas e firmes ligeiramente arrebitadas, sem uma grama de celulite. Pernas longas quase atléticas. O cabelo preto liso e comprido acentuava bem a sua pele muito morena. Muito sensual.
- Ai, ai, André… não te ponhas já com ideias, também não estás mal! Respondeu divertida.
Já na casa de banho abriu a água quente e temperou com a fria.
- Se bem me lembro não gostas da água muito quente. Disse ela acrescentando: um minuto, chichi.
Sentou-se na sanita enquanto eu entrava para a banheira. A água estava impecável e melhor ficou quanto ela se juntou a mim. Abraçou-me por trás, esmagando o seu peito nas minhas costas. Estava em brasa, voltei-me para ela, que sorria para mim. Depois beijou-me na boca, primeiro ao de leve e depois com intensidade. Ficamos assim uns minutos, com as nossas línguas a explorarem em profundidade as nossas bocas. Quando o meu pénis deu sinal de vida ela despertou para a realidade e afastou-se ligeiramente.
- Tinha ficado combinado que não havia mais sexo entre nós. Disse meio séria.
- Tu é que me beijaste… Respondi divertido com a cena.
- Mas eu posso beijar-te…isso não quer dizer que haja sexo, certo? Disse ela a rir.
- Ok! Posso ao menos ensaboar-te? Respondi no gozo.
- Tonto! Retorquiu a rir.
As mulheres são mesmo complicadas, difíceis de entender. Quanto mais as conhecemos, menos as entendemos. Penso que nem elas mesmo se entendem. Como diz meu amigo Mário:
- As gajas deviam vir com um livro de instruções, era mais fácil!
Mas o mais interessante, para mim, é que essa dificuldade em entende-las as torna ainda mais desejáveis. No fundo tratasse de um jogo de sedução que elas estão habituadas a jogar desde de a mais terna idade.

O banho deu para por a escrita em dia, alias só deu mesmo para isso. Falamos como duas pessoas que se gostam e que em certa altura da vida tiveram um percurso, comum, embora curto.
- De certeza que não queres vir? Perguntou ela, já pronta para sair. Acrescentou: É um jantar de amigas. Venho cedo, amanhã entro no hospital cedo.
- Força, tas a vontade. Vou até ao Agua Benta, tomar um gin tónico e depois como qualquer coisa por ali… quando chegares já cá estou. Respondi.
- Isso, bom menino, falamos melhor então. Retorquiu divertida, acrescentando: deixas-me no Fórum?
- Claro. Respondi enquanto saíamos.


A Maura tem uma bela figura é daquelas mulheres que por mais que se esforcem nunca conseguem passar despercebidas, além disso é bastante divertida e tem um grande carácter. Somos amigos à três anos, praticamente desde que ela se separou do marido.
- Um montanhês tosco. Dizia a Maura numa das nossas conversas, continuando: Sabes que sou de Coimbra, mas sempre passei as ferias em Viseu, a terra dos meus pais, e foi num desses verões num baile na aldeia que nos conhecemos. Tinha 17 anos e ele era um pouco mais velho que eu, nesse verão não nos largamos mais.
Faz uma pausa e continuou:
- Foi o meu primeiro homem e casamos logo que terminei o curso. Consegui colocação no hospital de Viseu e ficamos a morar cá. Mas ao fim de um ano eu já sabia que o nosso casamento não iria longe.
- Porquê? Perguntei.
- Por muita coisa. Não pelo que estás a pensar, ele até era bom na cama apesar de conservador com ele era sempre na mesma posição, a de missionário. Mas tinha muita energia e era bem avantajado. Disse divertida, continuou: não tinha tanta imaginação como tu, também era impensável pedir-lhe que me comesse o cu, e sabes que adoro isso… não, não foi pelo sexo. Era uma pessoa difícil, sem diálogo, incapaz de manter uma conversa ou de fazer um galanteio. Era mesmo rude.
- Foi pena só descobrires isso de pois de casar. Disse eu.
- Sabes como as coisas são, era uma miúda quando comecei andar com ele e depois achava piada aquele jeito rude que ele tinha. As coisas vão se enrolando e quando damos por elas já estamos casados. Justificou-se.
Conheci a Maura numa festa em casa de amigos no Porto, foi paixão à primeira vista. Estava deslumbrante, sensual é a palavra certa, num vestido branco muito justo como se fosse uma segunda pele, dava para perceber todos os contornos do seu corpo. Logo que entrei na sala reparei nela que de imediato olhou para mim, sorrimos. Passamos o resto da noite a trocar olhares e sorrisos, até que perguntei ao Filipe, o anfitrião, quem era aquela morena tão sensual que estava a monopolizar as atenções masculinas.
- É a Maura, separou-se à uns meses do Jorge, aquele meu amigo de Viseu. Disse, continuando: a Paula – mulher do Filipe – gosta muito dela. Olha que ela já andou a fazer umas perguntas sobre ti.
O Filipe é assim, tem alma de alcoviteiro, mas é como a Paula um dos casais mais simpáticos e que melhor sabem receber os seus convidados. Somos amigos à mais de dez anos, desde que se casou com a Paula a minha fiel amiga dos tempos de faculdade, uma das poucas que nessa época não passou pela minha cama, ainda chegamos a trocar uns beijos numa daquelas festas malucas que iam até de manhã, num sótão numa casa dum conhecido algures em Sintra. Desses tempos ficou uma sólida amizade que se mantém e se estende também ao Filipe.
- Não perdes uma, mas ela é toda boa! Disse Filipe entusiasmado.
- Queria eu não perder nenhuma, então com aquelas qualidades. Respondi no mesmo tom.
Ela ao fundo observava como manifesto interesse a nossa conversa, abandonei a companhia do Filipe e dirigi-me para ela que se afastava sorrateiramente. Segui-a até ao piso de cima e dei com ela parada junto a porta da casa de banho, quando me viu entrou deixando a porta parcialmente aberta, pela frecha vi-a, levantou o vestido e tirou o fio dental, viu-me, sorriu para mim e convidou a entrar. Certifiquei-me que não havia ninguém no corredor e entrei trancando a porta de seguida.
- Olá, bela fugitiva. Disse eu.
Ela não respondeu, esboçou um sorriso sensual e avançou para mim beijando-me. Beijo longo e intenso, inteiramente correspondido por mim. As suas mãos já trabalhavam no meu pénis, procurando com afã tirar-me as calças que não foi difícil. Depois levantou o vestido sentou-se na bancada do lavatório com as pernas bem abertas.
- Vem, fode-me! Quase gritou.
Já tinha as calças e os boxeres completamente em baixo e o pénis em riste pronto para entrar em acção, desabotoei a camisa e avancei penetrando aquela cona impecavelmente rapada, enquanto isso beijava-a no peito.
- Oh! Isso fode-me! Repetia ao meu ouvido entre uma e outra lambidela. Com as mãos dava-me palmadas nas nádegas.
- Isso, oh! Dizia doida de tesão.
Malhava forte segurando-a com as duas mãos no rabo para não fugir, tal a violência das estocadas, ela estava deliciosa, muito quente e frenética. Preparava-me para gozar a qualquer momento quando ela abriu a torneira e molhou as mãos passando-as em seguida no meu peito, refrescando-o.
- Gostas bruto?. Disse com um sorriso nos lábios. Gostas de me foder? Ainda não provaste o melhor…
- Que delicia de cona! Respondi doido de tesão.
- Mete tudo e pára. Disse ela.
- Oh! Isso. Continuou, enquanto apertava as coxas quase esmagando o meu pénis.
Enquanto isso ela passava a língua nos meus mamilos mordiscando-os, o que me deixava ainda mais doido de tesão. Depois afrouxou a pressão das coxas no meu pénis o que me permitiu dar mas umas estocadas, pendurou-se em mim e mexia-se freneticamente cavalgando no meu pénis, gemia e dava gritinhos. Por fim parou e saiu de cima de mim pondo-se de costas, com as mãos bem apoiadas bancada do lavatório e o rabo bem empinado.
- Come-me no cu! Quase implorou.
Assim o fiz, primeiro dei-lhe umas palmadas no rabo depois com uma mão agarrei-a pelos longos cabelos e enquanto a beijava na nuca com a outra mão apalpava o seu rabo, penetrando-a no ânus com o dedo anelar, preparando o caminho. Ela delirava de ansiedade e empinava ainda mais o rabo, por fim enchi a mão com sabonete líquido e besuntei o pénis com ele penetrando-a de seguida.
- Oh! Ai… ai… mete, mete… Dizia louca de tesão.
- Oh! Cuzinho tão bom! Sussurrava no seu ouvido.
- Sim, gostas? Oh! Bruto… sim, mete tudo. Gritava.
Estava completamente transfigurada, com uma mão acariciava-se no clítoris enquanto a outra procurava na minha coxa puxando-me mais para ela.
- Oh! Oh! Vem-te no meu rabo… continuava.
Eu estava no auge, que loucura de foda, com uma desconhecida, numa festa na casa de banho da minha melhor amiga. Abstrai-me de tudo, agarrei-a com firmeza pela cintura e aumentei o ritmo das estocadas.
- Oh! Sim, isso… mete tudo, quero…quero! Gritava.
- Oh! Vou esporrar no teu rabo. Gritei no auge da tesão.
Retirei o pénis do ânus e esgalhei-o até ejacular, o famoso chuveirinho que tantas mulheres adoram, cobrindo-lhe as nádegas e as costas com esperma.
- Ui… tão bom! Disse.
- Oh! Isso… Dizia ela.
O barulho característico e a música da festa tornaram-se mais nítidos. Tinham passado, dez ou quinze minutos, parecida tudo normal.
- Maura. Disse já recomposta do sexo animal que tínhamos praticado.
- André. Respondi enquanto a beijava novamente.
- Temos de sair. Disse ela, continuando: vai à frente, eu preciso de mais uns minutos.
De pé junto ao lavatório, passei o pénis por água enquanto urinava ali mesmo, depois de me recompor sai.
- Até já. Disse.
A verdade é não a tornei a ver nessa noite, nem nos tempos que se seguiram, só voltamos a estar juntos dois meses depois, também no Porto. No ano que se seguiu mantivemos uma relação íntima, com encontros regulares, uma ou duas vezes por semana. Depois afastamo-nos a nossa relação tinha chegado a um impasse: ou assumíamos a relação ou então cada um seguia o seu caminho libertando o outro. Não me sentia preparado para abdicar da minha liberdade, ou talvez o que sentíamos não fosse suficiente forte para forçar uma mudança, talvez fosse apenas sexo e amizade.


Perto das onze da noite voltei para a casa da Maura, ela tinha acabado de chegar do seu jantar de amigas. Preparou um dry martini para ambos, colocou um cd de Joe Cocker e juntos no sofá à meia-luz curtimos o momento.
- Como correu o teu jantar? Perguntei.
- Bem, sabes coisas de mulheres… Respondeu.
- E o teu coração? Tem dono? Perguntei.
- Queres saber se ando a comer alguém, não é? Não, já tive a minha dose de homens. Respondeu enigmática.
- Não me digas que mudaste de equipa… Disse a sorrir.
- Não, cruzes! Se bem que… queres saber uma coisa? Quando andava na faculdade, no 2º ano partilhei a casa com uma funfa, sério. Disse olhando bem para mim.
- E? Disse expectante.
- Era uma miúda muito bonita, uma autêntica boneca, dávamo-nos muito bem… e até chegamos a curtir, mas, conheces-me, faltava algo. Sabes bem do que gosto. Concluiu sorrindo enquanto me acariciava o pénis: ficaste com tesão, não é?
Inclinou-se para mim e beijou-me na boca com tesão. Agora estávamos deitados no sofá, ela por cima, com as bocas bem coladas. Com as duas não apalpava o seu rabo pequeno e rijo, o meu pénis já estava em sentido pronto para acção, quando ela se levantou.
- Era o meu beijo de boa noite. Disse ela sorrindo: vou me deitar, amanhã levanto cedo.
- Então boa noite. Respondi.
Afastou e junto à porta da sala virou-se e atirou um beijo enquanto piscava o olho. Voltou passados uns minutos, nua, com uns lençóis.
- Se quiseres podes dormir comigo na cama, sem sexo… mas como tu dormes nu e eu também isso deve ser difícil. Disse ela a sorrir.
Aproximou-se e colocou os lençóis no sofá.
- Pões um por baixo, deitas-te e tapas-te como o outro… Disse divertida.
- Já agora contas-me uma história para adormecer, mãezinha. Respondi no mesmo tom.
Sorrimos, trocamos um abraço e um beijo.
- Bons sonhos. Disse ela.
- Igualmente. Respondi enquanto apreciava o seu corpo.

Deitado, todo nu, no sofá com o portátil ligado comecei a escrever o filme do dia. Lembrei-me da Joana, o motivo da minha ida a Vila Real, e enviei-lhe uma sms:
- Como vai a minha transmontana linda?
Passados uns minutos a resposta chegou:
- Bem, e a tua amiga? Vais dormir com ela?
Respondi:
- Durmo no sofá, aliás estou no sofá a escrever no portátil, depois mando-te por mail para criticares.
Mais uns minutos e a resposta:
- Hum… e ela está aí a ler as histórias?
- Não, já está deitada. Amanhã entra cedo, é enfermeira. Sabes que disse que podia dormir na cama dela, mas sem sexo! Imagina!? Enviei a sms.
Não tardou a resposta:
- Porquê? Não achas possível dormires com uma mulher sem terem sexo…?
Não, com a Maura era impossível. Pensei.
Não respondi directamente:
- Amanhã falamos melhor, beijo.
Encerrei o portátil e preparei-me para dormir, estava cansado e o dia não tinha corrido conforme o planeado. Uma ilusão pensar que podemos planear os nossos dias com tanta fiabilidade, quando envolve o coração o melhor é não fazer grandes planos e deixar-se ir. Como diz o ditado: Quando o vento está por trás, pelas costas, o melhor é não nos viramos e deixarmo-nos ir… Adormeci.

Acordei quase de madrugada, e vi a Maura parada na penumbra da porta observando-me. Fingi estar a dormir, ela aproximou-se parando junto de mim, depois ajeitou a lençol tapando-me os pés. Sorriu e sorrateiramente abandonou a sala. Por momentos desejei que ela fosse a Joana.
Levantei-me cedo ainda a Maura estava a deitada e fui tomar banho. Tinha de regressar cedo a Lisboa, a tempo da reunião semanal de coordenação. Acabei de tomar banho e com a toalha enrolada na cintura sai da casa de banho. Para minha surpresa a Maura estava á porta, nua, apenas com um avental.
- Bom dia, nino! Vou preparar o pequeno almoço… Disse ela divertida.
- Agradeço, mas fica para outra vez. Tomo de caminho. Respondi.
- Oh! Fiquei muito decepcionada contigo… não me foste visitar a minha cama. Disse ela fazendo cara triste.
- Ah! Pensei que não quisesses… Respondi.
- Homens, nunca são capazes de saber o que pensamos. Retorqui sorrindo.
Depois ajoelhou-se, tirou a toalha e abocanhou o meu pénis alimentando-se com avidez. Estávamos no corredor, na porta da casa de banho. Fechei os olhos, levantei a cabeça e pensei:
- “Que se lixe, chupa-o todo!”
À medida que o meu pénis crescia mais ela se empenhava aumentando o ritmo, com uma mão acaricia os testículos e com a outra masturbava-se. Depois levantou-se e beijamo-nos de seguida pendurou-se em mim e sussurrou ao ouvido:
- Leva-me para o quarto e dá-me o que quero.
Levei-a para o quarto, ela colocou-se em posição em cima da cama, de gatas com o rabo bem empinado, como uma gata com o cio, com as mãos agarrou-se bem aos ferros da cabeceira da cama. Estava preparada para me receber:
- Leva-me a loucura! Disse ela com a voz rouca de tesão.
Não pensei duas vezes, com as mãos abri bem as nádegas e enrabei-a a seco. Que tesão! Fechei os olhos e imaginei estar com a Joana.
- Ui! Ai…Isso! Gritava ela.
- Vou te arrebentar toda! Disse eu já descontrolado de prazer.
- Oh! Sim… dá-me à bruta… ui! Gemia ela.
Penetrava o seu ânus como se de uma cona se tratasse, estava completamente descontrolado de prazer. Aumentei o ritmo e preparei-me para gozar dentro dela.
- Oh! Oh! Que cona tão boa, tão apertadinha! Disse eu imaginando-me a comer a Joana.
- Sim! Isso… Estou quase. Dizia ela incentivando-me a aumentar ainda mais o ritmo.
Assim fiz, já quase no limite das minhas forças deixei-me vir ejaculando violentamente dentro dela.
- Oh! Que foda! Disse enquanto me vinha.
- Ai…Ui…Uiiiii… Vem-te querido. Vem-te! Repetia ela.
- Foi de mais! Estava mesmo a precisar. Disse eu enquanto a beijava nas costas, subindo para o pescoço, ela voltou a cabeça e beijamo-nos intensamente.

Já refeito, depois de mais uma passagem pela casa de banho, tomamos o pequeno-almoço quase em silêncio. Num impulso, numa fraqueza do momento tínhamos quebrado uma promessa de quase dois anos.
- Andas com outra na cabeça, não é? Perguntou.
Não respondi, limitei-me a olhar bem nos seus olhos.
- Uma mulher sabe, e hoje…estavas louco, parecia que estavas a comer outra. Concluiu.
- Não dramatizes, conheces-me… Sabes que te curto muito. Respondi.
- Não, não te preocupes comigo, estou bem. E adorei a forma como… Estou é preocupada contigo. Estás apaixonado! Respondeu divertida.
Rimos.

Já de regresso a Lisboa, em plena auto-estrada, pensava na loucura que tinham sido aquelas ultimas 24 horas.

(continua)