segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Amor e Sexo...

(...)
Todas as semanas vou ao Porto, supostamente em trabalho, na verdade é mais para estar com uma amiga muito querida, com quem mantenho uma relação íntima a três anos. Um caso raro de longevidade.
Assim na terça-feira, após a reunião matinal na empresa, pus me a caminho do Porto. O trajecto foi mesmo de sempre, A1 embora as obras deixem os nervos em franja, não há outra alternativa…

Como é habitual paro a meio do caminho, na estação de serviço de Pombal. Serve para esticar as pernas e mudar a agua as azeitonas. Estava nessa prazeirosa tarefa, olhando para os três buracos do urinol, quando a Daniela ligou. A custo atendi o telemóvel enquanto a outra mão sacudia o plátano.
- Olá minha menina. Disse sorrindo.
- Meu menino, já estas a caminho? Perguntou.
- Sim, devo chegar ao Porto ao meio-dia. Respondi.
- Oh! Desculpa amor, não vai dar para almoçarmos. Só saio do hospital as 15horas. Disse ela.
A Daniela é médica, recém formada.
- Tudo bem, minha querida. Temos o jantar e a noite toda pela frente. Respondi acrescentando:
- Almoço no Norteshopping, depois vou buscar-te ao hospital, ok?
- Combinado, beijo doce. Respondeu ela sorrindo.
- Beijo molhado. Devolvi enquanto caminhava para o carro.
Já no carro retomei a marcha para o Porto.

Conheço a Daniela a três anos e entre nós no imediato se gerou uma grande paixão. Sou solteiro por opção, gosto demasiado de mulheres para me dedicar apenas a uma, mas ela seria aquela que me levaria a mudar os meus hábitos e talvez casar. Mas não está nos meus planos por agora, embora ela assim deseje.
Adoro aquela sua carinha de anjo com os olhos verdes sempre a brilhar e o sorriso meio tímido que me desarma. Adoro o seu belo corpo; pernas altas e grossas. Peito generoso, o umbigo é perfeito e o seu túnel peludo e estreito é oitava maravilha do mundo onde eu realizo a minhas mais íntimas e profundas fantasias… é uma amante dedicada, carinhosa, meiga. Mas essas qualidades não anulam a sua forte personalidade. É firme e decidida nas suas ambições, nas quais me inclui.
Não conheço ser mais belo do que ela. É tão linda por dentro como é na sua aparência física. Adoro-a como pessoa. É a mulher que qualquer homem quereria ter como companheira e mãe dos seus filhos.
Será amor?
Poderá um homem adorar uma mulher com paixão, ter por ela um enorme tesão, carinho e os sentimentos mais nobres.
Sentir o coração destroçado só com a possibilidade de um dia a perder e ainda assim não a amar? Não será isso mesmo amor? E o que é que o amor tem a ver com tudo isto? Não será somente o desejo no seu estado mais puro, uma questão de pele. Química?

Com estes pensamentos cheguei ao Porto, pelo Freixo, passei ao largo do Dragão (belo estádio) direito a rotunda AEP o destino, NorteShopping. Estacionei onde sempre o faço perto da entrada da FNAC e subi ao piso da restauração.
- André!
Ouvi alguém chamar por mim. Virei-me quando senti uma mão feminina nas minhas costas.
- Olá! Disse ela sorrindo.
Reconheci no imediato. Era a Célia!
- Olá! Tas boa? A quanto tempo… Respondi enquanto nos beijávamos na face.
- Óptima, não vês? Respondeu exibindo um Magnifico sorriso, lábios perfeitos e sensuais, que eu tão bem conhecia.
- Que fazes no Porto? Acrescentou.
- Vim em trabalho, mas em boa hora vim… tenho seguido a tua carreira, muito sucesso! Respondi devolvendo o sorriso.
- Algum. Respondeu com modéstia, acrescentando: Tens companhia para o almoço?
- Agora já tenho. Disse.
- Não mudas. Retorquiu rindo.

Foi muito agradável e inesperado o encontro. Não via a Célia à uns cinco anos, estava ainda mais sensual do nunca. Fomos colegas, amigos e amantes, depois cada um seguiu o seu rumo.
Conhecemo-nos de outras vidas; Ambos fomos manequins e fizemos um trajecto comum na comunicação social. Ela optou definitivamente pelo jornalismo enquanto eu segui outro caminho. Tenho acompanhado a sua carreira, vejo-a esporadicamente num canal de televisão de cabo.

Almoçamos no Armazém da Cerveja, falamos das nossas vidas, de novos projectos. Mas o passado esteve sempre presente. É sempre muito agradável reencontramos alguém com quem partilhamos emoções, intimidades, ambições e mesmo após o adeus, sempre complicado quando a outra parte continua envolvida, ainda assim sentirmos uma grande emoção por esse reencontro.
- Tivemos grandes momentos! Disse ela.
- Só me lembro desses. Respondi com um sorriso.
- Continuas um bom malandro… Retorquiu, acrescentando:
- Tenho de fazer umas compras, acompanhas-me?
- Sim claro, a menos que sejam compras de supermercado. Respondi.
- Roupas… e algumas peças intimas. Devolveu com um sorriso sensual.

A sensação a dejávu assolou-me enquanto a ajudava a levantar da mesa. Já nos corredores do shopping, caminhando a seu lado, senti que a sua mão procurava a minha. Não me fiz de rogado e aceitei o convite dando-lhe a mão. Olhou-me nos olhos e sorriu, acrescentando:
- Entramos aqui esta loja é recente (H§M), quero ver uma saia.
Não respondi, limitei-me a acompanha-la por entre os expositores de roupa, estávamos muito juntos, sentia as suas curvas a roçar no meu corpo. A loja aquela hora (14:30) estava praticamente vazia.
Por fim encontrou o que tanto procurava…a tal saia.
- Gostas? Perguntou colocando a saia à sua frente.
- Muito sensual... Respondi levando as mãos à cabeça.
- Tolo… vou experimentar. Devolveu sorrindo, acrescentou:
- Vem, quero a tua opinião.

Segui-a até aos provadores, sorrimos para a empregada e entramos juntos na cabine de prova. Bastante generosa em termos de espaço e com espelhos estrategicamente colocados de modo a permitir uma visão de todos os anglos.
Logo após trancar a porta os nossos corpos colaram-se um ao outro e beijamo-nos com paixão. As minhas mãos percorreram o seu corpo, esgueirando-se por baixo da roupa até se fixarem, uma no peito e outra na sua generosa vulva. Ela apalpava o meu rabo e lutava desesperadamente com o meu cinto, para desaperta-lo.
- Tira as calças e come-me! Sussurrou ao meu ouvido despia o vestido.

Observei maravilhado o seu belo corpo, estava mais apetitosa do que nunca, enquanto despia as calças. Ela, nua, apenas com os sapatos de salto alto, encostou-se à parede de fundo e preparou-se para me receber. Encostei-me e de imediato senti o calor do seu corpo a transferir-se para o meu concentrando-se no pénis, já em riste.
- Oh! Tas tão quente! Murmurou quando a penetrei.
- Que cona gostosa. Respondi enquanto a penetrava profundamente.

Estávamos ambos de pé e os nossos corpos bem juntos, aumentei o ritmo e intensidade de penetração. Sentia os seus seios generosos esmagados no meu peito, ela gemia enquanto cravava as unhas nas minhas nádegas e pelo espelho via os meus movimentos enquanto a penetrava. Estávamos ambos doidos de tesão!
- Isso fode-me com força… oh! Quase gritava no meu ouvido.

Fiz uma pausa e virei-a ao contrário, ficando com o rosto para a parede e o seu rabo delicioso, empinado, virado para mim. Nessa posição com as pernas bem abertas voltei a penetra-la, fundo e forte. Com uma mão apalpava-lhe as mamas e com a outra acariciava o seu sensível clítoris.
- Oh! Querido… isso… sim… beija-me! Gemia enquanto lambia os lábios.
Assim fiz, beijei-a com tesão, a nossa boca fundiu-se numa só.

Aumentei a intensidade, malhava com loucura, totalmente descontrolado de prazer preparei-me para gozar na sua cona deliciosa.
- Oh! Oh! Uiiiii… vem, vem-te! Gemia enquanto apertava as coxas, estreitando ainda mais o seu túnel gostoso. Não resisti e explodi de prazer dentro dela.
- Oh… És tão boa! Sussurrei ao seu ouvido enquanto atingia o clímax. Acrescentei:
- Tão boa… À muito tempo que não comia uma cona tão boa!
Por momentos ficamos assim, abraçados, depois voltamos à realidade e prontamente nos vestimos.
- É disto que sinto falta. Disse ela, acrescentando:
- Nunca te negas e tens sempre muita energia…onde vais buscar tanta energia?
Não respondi directamente apenas disse:
- Estás mais gostosa que à cinco anos, como o tempo voa…
Saímos da cabine, ao fundo do corredor a empregada olhava para nós intrigada. Quando passamos por ela, disse:
- Está tudo bem?
- Não, não levo a saia. Respondeu depositando a saia no balcão.

Já fora da loja, rimos enquanto caminhávamos de mãos dadas.
- Pensei muito em ti, sofri com o fim da nossa relação, a verdade é que não encontrei outro homem que me preenche-se como tu… Disse olhando no meu olhos.
Ficamos abraçados por breves momentos.
- Adorei reencontrar-te. Tens alguém especial, namorado, amigo… Perguntei.
Ela negou com a cabeça.
- Agora já tens, vamos manter o contacto. Ok? Disse.
- Vou todas as semanas a Lisboa. Disse sorrindo.
- E eu ao Porto, já são dois dias por semana… respondi.
Rimos, trocamos contactos e beijamo-nos intensamente, o tempo era de despedida, eram quase 15 horas, tinha de ir buscar a Daniela ao hospital.

Depois deste reencontro as minhas viagens semanais ao Porto passaram a ter um encanto redobrado…