sábado, 19 de maio de 2007

Sandra, 25 anos


Figueira da Foz.


“… Combinamos na praia de Quiaios pelas 17 horas. Estacionei o carro na ponta oposta ao centro de estágio desportivo, junto as dunas. Conhecia bem aquela praia de outros verões. Apesar de estarmos no início de Junho o dia não estava particularmente quente devido a nortada que se fazia sentir. Talvez por isso e por ser dia de semana a praia estava praticamente deserta. Desliguei o motor do carro, na rádio passava “dei-te quase tudo” essa musica fez-me lembrar o dia em que nos conhecemos.

Foi á cerca de um mês numa festa na Figueira em casa de amigos comuns e gerou-se entre nós, desde o primeiro olhar, uma grande química. Sabia que ia “estar” com ela, não sabia era quando. Naquela noite não seria, ambos estávamos acompanhados. Mas o olhar guloso que ela me lançava não enganava. Trocamos telefones. Passei a noite na Figueira e confesso: “comi-a através da minha companheira de ocasião”. Durante esse mês “namoramos” ao telefone até se proporcionar novo encontro.

Tinha ligado dois dias antes a dizer-lhe que ia ao Porto no dia seguinte e que na volta parava na Figueira para estarmos juntos.
- Não sei se posso. Disse ela, continuando: Tenho qualquer coisa na escola e o Olavo está por cá.
- Foda-se… Estava cheio de pica para estar contigo. Disse, continuando: Paciência, arranjasse outra é só ver a lista telefónica.
Gargalhada sonora do outro lado. Depois um silêncio preocupante, por fim disse:
- Ok, depois de amanhã quando voltares do Porto. Em Quiaios, na praia, conheces?
Disse que sim.
- Ás 17 horas sem atrasos e nem te lembres de falhar. Ah! Leva uns calções de praia. Conclui.
- Mais alguma recomendação, mãezinha. Disse no gozo. Rimos.
O ruído foleiro de um carro que se afastava trouxe-me de volta ao presente. Sai do carro. De calções, t-shirt, chinelos e a toalha na mão percorri o passeio pedonal em estacas de madeira sobre as dunas. A meio do trajecto vi-a deitada na areia junto a praia numa ligeira cova que a abrigava do vento. Ela viu-me. Acenamos.
O dia estava encoberto e o final de tarde não trazia nada de bom… meteorologicamente falando.
- Oi. Disse ela, beijando os lábios.
- Olá, estás boa! Respondi, percorrendo com o olhar o belo corpo dela quase nu.
Estava sem top e com um minúsculo bikini. O peito, redondo como duas bolas de Berlim, cabia as minhas mãos. O rabo no tamanho e proporções certas e a cintura fina levantava a haste ao mais céptico. Os olhos verdes e o cabelo ruivo curto compunham o rosto, dando-lhe um ar muito sensual.
- Então foi difícil dares com a praia? Perguntou, estendendo-se na toalha ao meu lado.
- Não, já conhecia. Fiz surf nesta praia a uns anos. Respondi, afagando o seu cabelo que o vento teimava em levar para a cara.
- Hum… Menino surfista…Gajas não te faltam. Disse ela com um riso provocante.
- Confesso… se calhar conheço mais meninas num sábado de verão, no Guincho ou na Ericeira, do que alguns “especialistas” da net num ano. Respondi de peito inchado.
- Ui… e o teu coração aguenta tanta “agitação”. Disse, ela, em tom de provocação, colocando a mão no meu peito. Piscou o olho e concluiu: gosto do teu peito.
- Tem piada, estava aqui a olhar para o teu e também gosto. Respondi, devolvendo a carícia, leve, no seu peito.Rimos.
A piada certa no momento oportuno… Aproveitei a onda e avancei. Enquanto as mãos acariciavam a nuca e a coluna, beijei de leve o pescoço e as orelhas antes de introduzir a língua na sua boca. As mãos dela já trabalhavam dentro dos meus calções afagando o mastro, preparando a tormenta que aí vinha… Ligeira pausa, olhei em redor, não se avistava ninguém. Perfeito. Avancei mais, beijando e mordiscando os seus lábios carnudos. Com uma mão acariciava os seios e a outra no meio das pernas dentro do bikini afagava o clítoris. Ela ofegante, apertava o mastro e acariciava o saco. Introduzi a mão mais fundo, penetrando-a com o dedo médio com enquanto o polegar continuava no clítoris. Ela gemendo disse: “ isso…” E apertou ainda mais o “mastro” fazendo o típico movimento para cima e para baixo. O meu dedo deslizava bem dentro dela, estava toda molhada. Introduzi também o anelar e utilizei o líquido dela para lubrificar melhor o clítoris. Ela agradeceu dando um gritinho e “polindo o mastro” com mais vigor. Passei a língua nos lábios dela e fui descendo… até ao peito. Enquanto chupava as mamas a mão continuava a trabalhar dentro do bikini. “Tas quase no ponto”. Pensei. Desci mais um pouco parando no umbigo onde introduzi a língua, desci um pouco mais… e voltei a subir fixando a boca no peito dela. Delirava! Beijei-a na boca com intensidade enquanto me colocava de gatas em cima dela. Baixei ligeiramente os calções tirei o “mastro” para fora e coloquei-o na boca, ela gulosa agradeceu mamando com vigor. A minha mão continuava dentro dela ora introduzindo os dedos na co_a, ora afagando o clítoris. Ficamos assim uns bons minutos.
Depois, cheio de tesão, tirei os calções.
- Que fazes? Perguntou, olhando em redor. Estava deitada na toalha á minha frente.
- Tiro os calções. Respondi nas calmas. Abeirei-me dela e tirei o bikini deixando aquela bela co_a, impecavelmente rapada a vista.
- Tas doido!? Disse com a voz ofegante de prazer.
- Doido de tesão! Vou foder-te. Sussurrei.
E abrindo as suas pernas penetrei-a com firmeza enquanto a beija-a na boca. Deliciei-me com o calor e maciez da co_a dela. Meti bem fundo ao mesmo tempo que fazia movimentos circulares. Ela gemia, gritava e com as mãos massajava-me as nádegas. Estava ofegante, com a respiração descontrolada. Aumentei o ritmo e intensidade de penetração. Ligeira pausa. Tirei o cara… dentro dela e com ele esfreguei o clítoris. Delirou! “Oh! Sim…” dizia repetidamente. De joelhos em frente dela alternava a penetração com a estimulação do clítoris. Ficamos assim uns minutos. Ela revirava os olhos de prazer.
- Fode-me, André. Quase gritou.
Estava com as pernas bem abertas e ligeiramente dobradas.Levantei um pouco mais as pernas e voltei a penetrar aquela co_a deliciosa que parecia sorrir para mim.
- Fode-me a bruta. Oh! Disse doida de prazer.Assim foi. Com as mãos segurava-lhe os ombros, tal a intensidade das estocadas.
- Isso arrebenta comigo! Disse descontrolada.Sentia os músculos da co_a contraindo-se, apertando cada vez mais meu cara_o. Com as mãos nas nádegas puxava-me mais para dentro. E como gosto de estar “dentro”! Ela estava deliciosa, apertadinha e toda molhada. Em ponto de rebuçado… gritou: "oh! Vem-te…vem-te!" Não aguentei e explodi dentro dela. Gozei intensamente enchendo-a de esperma. Ela abraçou-me agradecida.
- És doido. Somos… Rectificou, continuando: Foder assim na praia a esta hora. Foi bom demais. Nunca gozei tanto!
- Foi uma rapidinha. Disse no gozo.
- Rapidinha? Estivemos quase. Olhou para o relógio e continuou: Quarenta minutos a foder, na praia. O meu homem dá três “bombadas” vem-se e cai para o lado, adormece. Ou sou muito quente ou então só arranjo namorados apressados…
- És quente! Adoro estar dentro de ti. Disse.
Ainda estava em cima e dentro dela. Um beijo e levantamos. Mais um olhar sobre a praia.

Ao longe via-se duas ou três pessoas. A nortada tinha diminuído mas o céu continuava nebuloso e temperatura começava a baixar. Ainda assim fomos nus a água. Demos um mergulho na água quase gelada, apenas o tempo suficiente para uma breve lavagem e saímos a correr.
Já na areia ficamos abraçados de pé enrolados na tolha. O mar azul-escuro confundia-se no horizonte com o céu carregado de nuvens escuras. Um barco ao largo e as inevitáveis gaivotas compunham o cenário.

Eram agora 18:30 a praia estava vazia, apenas restávamos nós de pé abraçados no imenso areal.
- Gostava que o tempo parasse agora, neste momento. Disse ela, contemplando o horizonte. Respondi com um beijo.
Há momentos em que as palavras pouco ou nada significam apenas atrapalham.


Nos meses seguintes a Figueira passou a ser um ponto de paragem obrigatório no meu roteiro de viagens…”

8 comentários:

Anónimo disse...

Excelente! gostei dos pequenos pormenores entre o carinho do momento....e o sexo.......muito muito bom!

Anónimo disse...

Muito bem, adorei a forma da escrita, o modo do ênfase, o sentido... só posso dizer...continua. bjos

Anónimo disse...

Gostei muito do teu blog . . . consegues transmitir muito bem por palavras os teus momentos , parabens , contudo acho que te auto-valorizas em demasia.

cumprimentos

Anónimo disse...

Oi coisa boa... ...
Palavras para k????... axo k não preciso te dizer mais nada... és um escritor nato... esta historia fax me lembrar a minha... e tá tão bem escrita k a pexoa acaba por se ver no cenário... incrivél... ... a maneira como brincas com as palavras é exelente... parabéns pela escrita...
Tens um dom especial e espero k continues a desfrotar desse dom de uma maneira positiva e duradora... és o máximo!!!
Beijão

Nota: Vai... escreve mais coisas para a malta se deliciar...

Anónimo disse...

Nao sei se é suposto apenas as mulheres comentarem o teu dito diário, mas se for desde já peço desculpa. Queria-te só dizer que adorei a história, e de certa forma me revejo nela, não em Quiaios, mas numa outra praia qq que não interessa agora, gostei tb da forma de escrita, atrevida mas não ordinária. Muito bem, de certa forma lendo a tua "história" vieram-me as lembraças algumas das cenas boas e maradas que já fiz e infelizmente já não faço tanto, afinal uma dose de loucura faz sempre falta na nossa vida e com mulheres é a combinação perfeita.
Continua a escrever, um abraço e não leves a mal o comentário. Tasse.

Anónimo disse...

Aposto que mais dia menos dia o teu blogue vai atingir as proporções do "Decameron"!
Ainda o publicas e ficas famoso...

Anónimo disse...

Adorei!!!

Anónimo disse...

Isso é k é gozar mano!
força aí...