terça-feira, 26 de junho de 2007

A primeira vez...

“ (…) Conheço a Raquel á meia dúzia de anos. Ela é nortenha, mais uma que se rendeu aos encantos, sobretudo ao clima, de Lisboa. Já fomos amantes. Agora somos amigos, por vezes íntimos… Cruzamo-nos com alguma frequência na noite, em bares ou em festas de amigos comuns. Temos uma cumplicidade, cavada em muitos lençóis, que nos leva a procurar a companhia um do outro sempre que em alguma ocasião no cruzamos.
Gosto de falar com ela. É inteligente e aborda com desassombro temas da esfera masculina.
Como ela diz:
- Entendo-vos bem! Ás vezes também penso como um gajo… Acrescentando: Tu por exemplo adoras a conquista, tens muito prazer na fase em que conquistas a mulher.
Ao que invariavelmente respondo:
- Gosto da conquista mas adoro a tomada de posse... E nesse ponto concordamos.
Isto tudo vem a propósito da última conversa que tivemos, á pouco mais de uma semana, numa festa em Cascais. Não, não foi na casa da tia Betty…
Falávamos numa roda de amigos sobre a importância da “primeira vez”.
- Para mim não teve importância nenhuma, alias até descobri o sexo bem tarde. Tinha 21 anos. Disse ela. Rimos.
- É verdade. Continuou: tive o primeiro namorado aos 17 anos, nunca nos passou pela cabeça ter sexo. Ele queria casar virgem. Nova risota.
A Raquel aos 30 anos é um pedaço de mulher com um corpo escultural, trabalhado em muitas horas de piscina. Imagino aos 17 anos…
- Namoramos três anos, sem nenhuma intimidade. Entretanto vim para Lisboa, só aí alguma coisa começou a mudar na minha cabeça. Dizia entusiasmada.
- Na cabeça ou mais a baixo. Provoquei
- Em ambos. Ripostou: Decidi que era tempo de ter uma vida sexual. Conheci um Irlandês que estava cá de férias e foi com ele. Como podia ser com outro, entendes?
- Sim, nunca mais o viste? Perguntei, curioso.
- Não, ainda falamos ao telefone… mas a ideia era essa. Respondeu.
- E tu? Nunca me falaste nesse assunto, não falas muito de ti. Disse ela.
- Eu?! Respondi sorrindo.
Penso que minha vida tem sido particularmente interessante, rica em acontecimentos e emoções. Mas não sou pessoa de falar muito sobre mim. A visão que temos de nós raramente coincide com a forma como os outros nos vêem. Muito menos tenho a lata de me auto elogiar.
- A única importância que teve foi o de abrir um novo capitulo na minha vida. Disse eu.
- E? Voltou a questionar. Parecia muito interessada.
- A minha primeira vez aconteceu quanto tinha 14 anos. Disse continuando: E foi tão bom, o acto em si, que desde essa altura até agora nunca mais parei. Rimos.
Foi com a Cristina. Era a miúda mais doida da escola apesar de ser um ano mais nova. Ela estava no 8º e eu no 9º ano, ambos estudávamos no período da tarde e já a algum tempo que ela andava a trás de mim. Apesar da idade ela era uma mulher, em corpo. A primeira vez aconteceu, na tarde a seguir ao dia em que começamos a andar. Foi a trás do ginásio da escola, no último tempo, já noite. Ambos de pé, ela levantou o vestido, eu baixei as calças afastei as cuecas dela e... foi tudo muito rápido. Ela repetia ao meu ouvido: “ Não te venhas dentro mim…” Não resisti e com a irresponsabilidade própria da idade atingi o clímax dentro dela. Também era a primeira vez, tinha de ir até ao fim! Os dias se seguiram foram de angústia, até o período dela finalmente vir. Alivio! A partir dessa altura todo o dinheiro que juntava era para comprar as duas embalagens semanais de Durex.
- Foi importante? É um momento que recordas com emoção…? Perguntou a Raquel.
- Foi uma porta que se abriu. Só isso. Alias com ela tive duas “estreias”… Respondi.
- Como assim? Perguntou curiosa.
- Tive o meu primeiro “menáge á trois” foi com ela e uma prima. Respondi sorrindo.
- Então foi importante! E como foi? Perguntou com entusiasmo.
- Visto assim, foi. Mas não penso muito nisso, é passado… quase pré-história. Respondi. Rimos.
- Importante é o que vamos fazer quando chegarmos a tua casa. Abriste-me o apetite… Disse aproveitando a onda.
Ela tinha a mão na minha perna. Sorriu e afagou ao de leve o meu sexo. (…)”

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Patricia...

"A Patrícia é a minha vizinha do andar de baixo.
Tem vinte anos, vive com os pais e um irmão mais novo que por vezes me acompanha na prática de surf. Ela estuda medicina veterinária e tem namorado. Segundo a mãe, a dona Milú, é um bom partido. Médico pediatra. Mas pelos vistos não dá conta da namorada.
A Paty é muito fogosa. Na cama faz tudo com gosto, nunca se nega. Tem um desejo quase insaciável. Nos últimos meses ela tem-me procurado com muita frequência. Quando menos espero, ela aparece, irresistível.

Um destes dias saia de manhã apressa para o trabalho. Quando o elevador parou no andar de baixo, ela entrou. Linda, como sempre.
- Bom dia, querido vizinho… Muito bonito! Disse piscando olho.
- Igualmente. Respondi sorrindo.Estávamos sozinhos no elevador. Ela encostou-se e ajeitou o nó da minha gravata. A sua mão deslizou pelo meu fato parando no meu sexo.
- Sabes que não resisto ao teu pau. Disse ao ouvido enquanto introduzia a mão nas calças.
- Paty… aqui não. Respondi esforçando-me por controlar a erecção que se adivinhava. Continuei: no elevador não…
- Não seria a primeira vez… Disse e esticando o braço carregou no botão de stop de elevador.
Sorriu com malícia fazendo duas covinhas na face. Aquela carinha de bebé chorão, tem o dom de me deixar doido de tesão.
Ajoelhou-se e abocanhou o meu rolo de carne erecto já fora do meu controlo. Com as mãos acariciava-me os testículos.
- Anda cá. Disse, o melhor era despachar o “serviço” aquela hora não havia tempo para grandes floreados. E uma rapidinha também sabe bem.
Ela encostou-se á parede do fundo do elevador, levantou a saia e tirou as cuecas enfiando-as no bolso do meu casaco. Baixei as calças e penetrei-a com vigor. Abstraí do barulho provocado pelas vibrações dos nossos corpos no elevador e tentei tapar-lhe a boca. Sem sucesso. Ela gemia em tom alto. Com ela quase aos gritos explodi de prazer. Gritamos os dois.
- És doida! Disse rindo para ela, enquanto compunha a roupa.
- Taradão! Estou viciada em ti. Disse introduzindo o dedo na vulva e depois levou-o a boca, chupando-o. Acrescentou: Adoro o teu leitinho…
Ajeitou a roupa vestiu as cuecas e retocou a maquilhagem enquanto o elevador retomava a sua marcha. Ela carregou no piso um.
- Saio aqui, por causa da cusca. Disse ela continuando: apanho o outro elevador… Fiquei toda molhadinha.
Limpou-me o suor da testa atirou um beijo e saiu.
A cusca é a porteira do prédio. Quando cheguei ao piso zero, lá estava a cusca á porta do elevador.
- Bom dia. Disse a cusca. Devolvi o cumprimento.
- Então ficou preso no elevador. Disse espreitando bem para dentro e continuou: Já da outra vez também foi o senhor.

Não respondi. Estava atrasado e ainda tinha de enfrentar o trânsito até Lisboa.
Da outra vez também tinha sido a Paty, apenas cometemos o deslize de seguir juntos até ao piso zero..."

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A Maria...

A Maria é uma grande amiga, actualmente vive em Londres. Não a vejo há cerca de cinco anos. Nesse período de tempo falamos ao telefone apenas em duas ocasiões a ultima das quais á duas semanas. Quando o telefone tocou, foi com surpresa que ouvi a sua voz:

- Olá Sufer! Disse ela divertida. Reconheci imediatamente a sua voz e só ela me trata por Sufer.

- Maria! Respondi com alguma emoção.

- Meu safado está tudo bem contigo? Perguntou.

- Agora melhor. Respondi, ela riu, continuei: cinco anos sem dizeres nada, pensei que te tivesses perdido em Londres.

- Sabes como é… outro ritmo de vida, nem damos conta do tempo passar. Disse continuando: Para teu prazer informo que vou passar uns dias a Portugal.

- Bem-vinda, confesso que já tinha saudades tuas. Retorqui. Sonora gargalhada do outro lado.

- Chego domingo… e fico em tua casa! É que vou com uma amiga e não queria ficar em casa dos meus pais e tu é o meu melhor amigo. Disse.

- E deixas o teu melhor amigo praticamente sem notícias durante cinco anos… Rica amiga. Respondi rindo.

- A verdadeira amizade é aquela que sobrevive á maior barreira: o tempo. E depois sempre respeitamos os nossos silêncios… Disse. Rimos os dois.

- Tens razão. A que horas chegas no domingo?

Ela disse a hora. Fiquei de ir busca-la ao aeroporto.

Conheço a Maria á uns vinte anos. Ela tinha doze anos quando foi morar para a minha rua. Éramos vizinhos. Lembro-me bem da miúda magricela, de andar desajeitado e aparelho nos dentes que ensinei a andar de bicicleta. Temos uma diferença de quatro anos. Em dois anos mudou muito. Aos quatorze já era uma mulher feita. A partir dessa altura andava sempre atrás de mim. Era a filha única do casal Miranda, penso que via em mim um irmão mais velho. Pela minha parte confesso que nessa altura era assim que a via, como a irmã cassula. Era uma miúda determinada, comigo iniciou-se no surf. Primeiro em Carcavelos, depois no Guincho e em Ribeira d’Ilhas. Era a menina do grupo. O nosso talismã.

No ano em que fez dezoito anos envolvemo-nos fisicamente. Há muito que existia entre nós um clima de desejo. O seu corpo estava no auge, transpirava sexo por todos os poros. As pernas longas, o belo rabo em forma de coração. A forma de andar. O cabelo preto pelos ombros e o rosto de menina travessa exercia em mim uma forte atracão.

Foi numa festa em casa da Bé e da Zinha duas irmãs que conhecia da faculdade. Viviam sozinhas em Queluz, os pais eram emigrantes em França, e organizavam as melhores festas dos meus tempos de faculdade. Começavam de tarde e acabavam de madrugada, quase dia. Sempre com muita musica, comida e bebida não faltava e alguma erva… o sexo era garantido! Pelos dois quartos da casa, naqueles anos, passaram muitos casais ocasionais.

Algumas perderam a virgindade naqueles lençóis. Foi o caso da Maria.Ambos queríamos, o desejo que sentíamos um pelo outro estava no máximo. Nesse sábado quando chegamos já a farra tinha começado. Eram 19 horas. Até as 22 horas dançamos, comemos e bebemos. Depois o desejo falou mais alto, levei-a para um dos quartos. Beijamo-nos enquanto a despia, ela nervosa tremia. Não compliquei. Beijei-lhe o peito enquanto acariciava o seu túnel peludo. Estava no ponto. Deitei-me por cima dela e penetrei com suavidade e firmeza aquele túnel apertado e delicioso. Ela gemia, não sei se de prazer ou dor. Aumentei a intensidade e ritmo de penetração enquanto me deliciava com os seus mamilos. Durou uns quinze minutos. Olhei-a nos olhos enquanto me vinha dentro dela. Vi uma lágrima rebolar no canto dos seus olhos. Ficamos abraçados uns minutos ouvindo o som dos Van Halen que vinha da sala. Despertamos para a realidade quanto alguém bateu na porta dizendo:

- Já está? Preciso do quarto…

Vestimo-nos e cobrimos o lençol sujo de sangue com a colcha. Saímos e misturamo-nos na confusão que reinava na casa. Não ficamos muito mais tempo. Fomos de mota para minha casa. Entrei em casa pela porta da cozinha e esgueiramo-nos para o meu quarto. Já passava da meia-noite. Os meus pais dormiam… Nessa noite tivemos a nossa primeira maratona de sexo.

Nesse ano em que terminei a faculdade e nos dois anos seguintes mantivemos uma relação muito chegada. Nunca nos preocupamos em definir o tipo de relação que tínhamos. Saímos juntos duas ou três vezes por semana, saídas que regra geral acabavam em maratonas de sexo em minha casa em São João do Estoril. Nessa altura já vivia sozinho e ela estava na faculdade de belas artes. Tinha talento e a ambição de ser pintora. Com o passar dos anos as nossas saídas nocturnas foram se espaçando cada vez mais. A última vez que saímos foi uns dias antes de ir para Londres. Ligou para mim:

- Sufer, vou para Londres daqui a dois dias. Vou tirar um curso, fico por lá seis meses. Disse, concluindo: temos de nos despedir condignamente. Fomos ao Coconuts, em Cascais. Era a sua discoteca preferida e terminamos a noite na minha cama. Dessa noite retenho os olhares silenciosos, como que procurando nos meus olhos respostas para as suas interrogações. Nessa noite não foi só sexo, foi também amor e paixão.
Não foram seis meses. Ficou por lá cinco anos, agora ainda que por breves dias tinha a oportunidade de revê-la.

Cheguei ao aeroporto á hora prevista de chegada do seu voo. Eram 8:30 de domingo. Tomei um café com um pastel de nata. Comprei o jornal e preparei-me para esperar. Ao fim de quarenta minutos via sair. Estava como a cinco anos atrás. Belas pernas e curvas generosas. Só o cabelo estava diferente. Pintado de cor cobre. Com ela vinha uma rapariga duns 20 anos. Alta, magra e loira, com uma carinha de anjo.

- André! Gritou quando me viu e correu para mim. Acabamos abraçados sem antes trocarmos um beijo.

- Que fizeste ao teu cabelo? Perguntou enquanto passava a mão na minha cabeça rapada.

- Pente zero! Agora uso assim… e tu? Cabelo pintado! Estas bem, muito bonita. Respondi.Rimos. Atrás dela estava a amiga, parecia divertida com a situação. Sorria como se percebesse de que falávamos.

- Esta é a Melanie a minha amiga. Disse por fim.

- Olá, André. Disse eu para a Melanie estendendo a mão.Para minha surpresa ela apertou a mão e beijou-me nos lábios.

- Prazer. Disse em inglês fazendo um belo sorriso.

- Vamos, tenho o carro aqui perto. Disse ajudando a levar as malas para o carro.

- Ainda tens o Golf cabriolet? Perguntou a Maria.

Disse que sim, mas estava com o carro da empresa. Sempre havia mais espaço para a bagagem. Arrumamos as malas no carro e partimos rumo a cascais.Quanto chegamos minha a casa, estava meter a chave na porta, ouvi musica. Tinha me esquecido por completo da Patrícia, a minha vizinha que esporadicamente “dorme” na minha cama. Tarde demais. Quando abri a porta estava ela seminua na sala a dançar. Tinha acabado de tomar banho e tinha a toalha a cobrir o rabo e as pernas.

- Olá Pati, esta é a minha amiga Maria e a melanie. Disse fazendo as apresentações.

- Olá, prazer… desculpa André não sabia que tinhas visitas, saíste sem dizer nada. Disse a Pati já recomposta da surpresa, continuou: fiquem a vontade já estou de saída, moro no andar de baixo.E dirigisse para a porta assim com estava. Seminua.

- Era aconselhável que te vestisses primeiro. Disse rindo.

- Ai que vergonha! Respondeu, estava visivelmente atrapalhada. Correu para o quarto.

Com a Paty de saida mostrei a casa, em particular o quarto que tinha preparado para elas.

- Não venho atrapalhar nada…? Disse a Maria numa alusão á Paty.

- Claro que não, conheces-me... És a única que me fazia mudar de vida. Respondi rindo.

- Pois… tretas! Retorquiu. Rimos.- Fiquem a vontade. É domingo, descansem da viagem. Tenho almoço de família e só volto a noite. Há comida no frigorífico e podes usar o meu carro a vontade. Disse entregando a chave de casa e do carro.

- Obrigada Sufer. Vamos descansar depois logo vemos. Respondeu enquanto se abraçava a amiga.

Quanto cheguei a casa já passava da meia-noite. Elas pareciam dormir, tal o sossego. Já no quarto, deitado quase adormecer pareceu ouvir gemidos e risinhos. Estaria a sonhar? Penso que não…Levantei a hora de sempre 6:30 da manhã, nos dias de trabalho. Tenho o hábito de dormir nu e assim andar pela casa quando me levanto. Quase me assustei ao vê-la sentada na cozinha. Não me lembrava que tinha visitas.

- Bom dia Sufer. Não mudas…Disse ela.

- Bom dia. Continuo em forma, não é? Respondi na brincadeira.

- Estás bem. Já não me lembrava que te levantavas tão cedo… vamos dar um giro por aí. Disse ela justificando-se.

- Fiquem a vontade. Só preciso de fazer a barba e tomar um banho. Respondi tirava a agua do frigorifico.

- A melanie está a tomar banho, mas aposto que não se importa com a tua presença. Disse sorrindo. Conheço aquele sorriso. Está a querer dizer alguma coisa. Bebi o meu copo de água matinal. Disse antes de sair.

- Não se importa, é? Então vou fazer a barba. Ela riu-se.

Bati á porta da casa de banho e entrei sorrindo. Ela ensaboava-se debaixo do chuveiro. Admirei o belo corpo quase adolescente. Alto e esquio, cintura e ancas finas e um delicioso par de mamas que se projectava no ar rompendo o espaço.

- Posso? Tenho de fazer a babar… Disse.

- Podes tomar banho comigo e depois fazer a babar. Respondeu sorrindo para mim.

Não estava surpreendido com a proposta, o sorriso da Maria dava a entender. Mas fiquei excitado com a possibilidade que se oferecia.

- Tens a certeza? Disse enquanto me juntava a ela no duche. Ela disse que sim. Avancei.

Na realidade prefiro tomar banho antes de fazer a barba. Com a água quente os poros ficam mais dilatados e facilita o corte. A água quente faz maravilhas e o corpo dela também. Estava já com o membro completamente erecto. Ela com o a vontade britânico tomou a iniciativa e ensaboou-me todo antes de ir directa ao “assunto”. Eu deliciava-me com a maciez da sua pele, com a sua beleza e com aquelas mamas divinas! Com as mãos percorri todos os recantos do seu corpo antes de me fixar por alguns minutos na sua con_a. Depois ajoelhou-se e mamou desesperadamente no meu membro. Que delicia de mamada! Por momentos esqueci tudo… Ela com a mão afagava o seu clítoris. Gemia. Enquanto eu gritava de prazer.

- Come! Come! … Disse ela.

Tirei o pénis da sua boca e levantei-a. Encostou-se a parede, peguei na sua perna esquerda pelo joelho e levantei-a a altura do meu peito. Depois penetrei-a com vigor. Ela gritava de prazer. Revirava os olhos e lambia os lábios. Que bela con_a! Aumentei o ritmo. Ela sorria para mim. Queria a bruta. Assim foi… Abraçou-se bem a mim e cravou a unhas nas minhas nádegas. Sentia o latejar da sua cona no meu pénis. Não aguentei e gozei dentro dela. Fiquei uns instantes mais dentro dela. Sorrimos. Ela parecia agradecida.

Quando me voltei vi a Maria nua sentada no bidé de pernas abertas, masturbava-se. Agora entendia o seu sorriso. Juntou-se a nós no duche. Abraçamo-nos e trocamos um beijo a três. Depois beijaram-se as duas. Há coisa mais sensual que um beijo entre mulheres? Penso que não. A forma como se beijam, a delicadeza que colocam naquele acto tão intimo e sensual. Trocamos mais um beijo a três. A Melanie acabou de se lavar e saiu. Deixando-nos a sós. Demos um beijo, mais profundo. Valia pelos cinco anos de ausência. Com as mãos percorri o seu corpo.

- Adoro as tuas curvas. O clima de Londres fez te bem… Está tão boa! Disse ao seu ouvido. Estávamos abraçados como se dançássemos debaixo do chuveiro.

- Senti falta destes momentos... de ti. Respondeu baixinho.

- Eu também. Mais logo pomos a conversa em dia… agora tenho de fazer a babar e zarpar. Respondi sorrindo.

- Eu faço-te a barba. Ainda confias em mim. Disse.- Sempre… Respondi. Não era a primeira vez que ela me fazia a barba. Gostava de o fazer, embora não ficasse tão perfeita, dava-me prazer ver a seu rosto feliz com a lâmina de barbear na mão.

Há mulheres assim. Que nos cativam com a sua simplicidade. Muitas vezes mais pelo que não dizem mas pelo carinho que demonstram por nós. O dia correu bem, creio que andei sempre com um sorriso na boca. Nessa noite jantamos os três juntos na Vela latina em Belém. Um é pouco, dois é bom. Mas cada vez mais penso que a perfeição está no três…”