sexta-feira, 18 de maio de 2007

Paula, 42 anos

Porto

“… Chegamos a casa dela por volta da 1 da manhã, ela já vinha um pouco bebida. Sugeriu um gim tónico, colocou uma música e sentados no sofá desfrutarmos a bebida e a musica.
- Vou dançar para ti. Disse. Levantando-se de seguida.
Começou a dançar com gestos provocantes… por fim estendeu os braços para mim incentivando-me a dançar com ela. Fiquei bem colado ao corpo dela que se esfregava em mim como uma gata com o cio. A erecção foi imediata e a reacção dela também, ajoelhando-se, baixou as minhas calças e disse: "É enorme!". Meteu-o na boca, lubrificando-o bem. Não voltou a tirar a boca, com mão ajudava a manter o ritmo. A outra mão já se tinha esgueirado pelas cuecas e esfregava o clítoris… de vez enquanto murmurava com a voz trémula de prazer: "não te venhas"…
Estivemos assim uns dez minutos, eu de pé no meio da sala e ela de joelhos a mamar…
- És quente. Disse, levantando-se.
- Sou assim. Respondi com a voz rouca de prazer.
Já de pé levantou a saia e tirou a cuecas, colocando-se de gatas no sofá, com o rabo bem empinado.
- Come-me! Disse.
Penetrei-a por trás. Com ritmo e profundidade, por vezes a bruta, ela delirava. Com uma mão apalpava-lhe as mamas e outra o rabo, enfiando progressivamente o polegar no botão de rosa. Ela gemia, soltava gritinhos. Já descontrolada de prazer, agarrou no meu cara… e meteu-o no botão de rosa.
- Come-me o aí! Mas não metas tudo, não aguento… disse.É difícil um homem resistir a um pedido destes. E mais difícil ainda não meter tudo! Mas controlei-me. O cara… estava bem lubrificado ainda assim cuspi duas vezes para garantir… quando a penetrei gritou que nem uma doida, mas não “fugiu” pelo contrário empinou ainda mas o rabo. "Valente", pensei. Confesso que abusei um pouco, nestes alturas é difícil retrair o prazer.
Para não prolongar mais o prazer doloroso dela disse: "quero vir na tua boca".
- Podes vir. Disse, ajoelhando-se novamente a minha frente.Gozei na boca dela! Cobrindo-lhe a cara de esperma a medida que ela o cuspia da boca. "Esta já está", pensei.
Foi uma bela keka. Nunca tinha comido uma cota, apesar de estar em forma tinha 42 anos. Para mim era uma novidade.
- Beijas-me. Disse. Foda-se! Não, pensei.
- Vou lavar-me. Respondi, afastando-me.
- Eu lavo. Gosto de fazer o serviço completo. Disse, como malícia.Depois de me lavar o cara… ficou a tomar banho, enquanto isso vesti-me e revi mentalmente toda a cena.
Quando saiu da casa de banho e me viu vestido, perguntou: não ficas?
- Não, tenho de ir cedo para Lisboa. Respondi, fazendo uma cara triste.
- Ligas, amanhã? Perguntou.
- Olha, não. Liga tu, ok? Respondi.Levou-me a porta abrindo-a cuidadosamente, não fosse alguma vizinha estar á espreita.
Despedi-me com um beijo na face, sorri e sai em passo ligeiro.
Desliguei o telemóvel durante dois dias, quando liguei tinha quatro mensagens dela.
Não respondi.

Voltei a vê-la passados dois anos. Estava no Porto com uma amiga, íamos a Estado Novo em Matosinhos, antes passamos pelo Tuareg. Fazer tempo, fumar no cachimbo de água e ver a dança do ventre. Ela lá estava. Sorriu quando me vi, eu acenei com a cabeça.
- Olá, tas vivo? Disse ela, em tom de brincadeira.
- Como vês… tudo bem contigo? Respondi, sorrindo. Junto dela estava uma menina deliciosa, de uns 20 anos. Apresentas-me? Acrescentei.
- Claro. É a Lígia, minha filha. André um amigo. Disse
- Prazer. Não sabia que tinhas uma filha e tão bonita. Respondi, fixando o olhar na filha. Tenho companhia a espera, depois vemo-nos, ok? Acrescentei.
Ela levantou-se para se despedir e aproveitei para lhe dizer ao ouvido:
- Tens uma bela filha, tenho de inicia-la. Disse a brincar.
- A mãe podes comer, mas a filha não. Respondeu meio a brincar. Sorrimos e afastei-me a minha companheira de ocasião, já suspirava. A noite prometia…

A Paula ligou-me duas semanas depois.
- Olá, olha vou directo ao assunto. A minha filha esta interessada em ti, dei-lhe o teu telefone, mas tímida com é não deve ligar. Disse, acrescentando: Liga tu, mas não fales de nós, ok?
Eu liguei. Mas essa é outra história…”

3 comentários:

Anónimo disse...

Adoro um homem que relate episodios quentes da sua vida sexual... fim aos tabus... e aos preconceitos... sou gaja e também adoro relatar as minhas façanhas...é uma forma de expressão... apenas isso...

Anónimo disse...

Estás de parabens!
Gostei da forma e do conteudo... identifico me com a cena descrita... continua, tens futuro na escrita!
Abraço

Anónimo disse...

Ola
Sabes escrever e muito bem um tema de ficção. Deve ser uma fantasia nao? No fundo tenho pena de ti, nao sabes o que é fazer amor, mas é que nao sabes nao, So pensas numa coisa SEXO e isso nao tem nada a haver com fazer amor. Homem que é homem nao se gaba isso é proprio dos frustrados, homem macho e viril, deixa nos lençois o que foi feito nos lencois, mas isso só quem sabe sao os cabalheiros e isso a exemplo do fazer amor tu também nao sabes o que é. Pensas que tens o mundo na mão? Sinto muita pena de ti............