quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Matilde, 23 anos (continuação)

É estranho voltar a um lugar onde fomos felizes sem a pessoa que motivou essa felicidade. É estranho voltar ao Porto sem ti. É estranho desejar perder-me na multidão numa noite de São João e encontrar-te novamente. É estranho, e nem sequer é preciso atravessar a Ponte do Freixo para sentir essa nostalgia, basta saber que vou ao Porto e que tu já não estás lá a minha espera…

Não é a primeira vez e seguramente não será a ultima vez que volto ao Porto depois de ti…sei bem que acabou e também sei que não tem retorno, nem tão pouco o desejo, mas não consigo evitar pensar em ti sempre que volto ao Porto. Fomos amantes apaixonados e cúmplices, trocamos segredos e desejos. Fomos felizes. Cometemos erros e o que era forte tornou-se frágil, fogo ardente sobrou um sentimento agridoce como o sal das tuas lágrimas no dia em que nos separamos.

Conheci a Daniela numa noite de São João, estava no Porto com um grupo de amigos para assistir aos festejos, ela sendo da Guarda, estava a estudar no Porto, chegamos ao final da tarde e elegemos o Cais de Gaia como Ponto de partida e foi aí que nos conhecemos. Apaixonei-me por ti no exacto momento em que esbarramos um no outro, a energia que essa colisão gerou consumiu-se rapidamente nos dois anos que estivemos juntos. Dessa primeira noite recordo a alegria de estar contigo, a cumplicidade que se estabeleceu entre nós, as conversas e o amanhecer em silêncio enroscados na Foz.

Era para ficar um dia, que rapidamente se transformou numa semana, em que contava as horas e minutos em que podia estar contigo, fizemos amor pela primeira vez no regresso à Guarda, onde ela passava o fim-de-semana, eu a Lisboa e embora não ficasse de caminho fiz questão, como nos anos que se seguiram, de a deixar em casa e foi nesse regresso que nos amamos pela primeira vez.

Parei o carro na berma da estrada e amei-a ali mesmo, na bela e fria cidade da Guarda. Não durou mais do que cinco minutos, mas valeu pela excitação do momento e do local. Ela deitada, no banco do pendura, nua de pernas abertas esperava por mim. Os vidros já estavam embaciados, lá fora o trânsito era intenso, enchi-me de coragem e despi-me por completo, trocamos carícias e beijamo-nos com toda a nossa paixão. Deitado sobre ela sentia todo o calor que o seu voluptuoso peito transmitia, as suas mãos nas minhas nádegas pressionavam-me para concretizar o desejo que ambos sentíamos, assim foi, firme mas delicadamente penetrei-a.

- Oh! Sim… amor olha para mim, diz o que sentes…Disse ela.

- Adoro-te! Adoro a tua boca, o teu peito, as tuas pernas… a tua forma de andar, a tua cona… Oh! Tão boa! Respondi, doido de tesão, ao seu ouvido.

- Sou toda tua, meu amor… para sempre. Sussurrou no meu ouvido.

Desse momento mágico, em que concretizamos a nossa relação, decorrerem três anos até ao momento em que mais uma vez volto ao Porto, sem ti mas pensando em ti, para passar o fim-de-semana com a minha colega Matilde.

Ando com ela à cerca de um mês e aproveitamos o fim-de-semana prolongado para passar uns dias de luxúria no Norte, tendo o Porto por base.

A viagem correu bem, com a Matilde deitada sobre o meu colo, ora dormindo ora deleitando-se com o meu pénis, nunca uma viagem de três horas me tinha sabido tão bem, assim logo que chegamos ao hotel corremos para a cama para acalmarmos o nosso desejo. A Matilde é doida por sexo e tão boa na cama que me deixa completamente viciado, é difícil dizer-lhe que não, mesmo quando as forças estão já no limite, não era o caso, assim logo que entramos no quarto ela encostou-me á porta e baixando-me as calças abocanhou o meu pénis.

- Oh! Delicia… Disse, de olhos fechados, enquanto lhe afagava os cabelos.

- Está no ponto… estava desejosa de chegar ao hotel. Respondeu fazendo uma pausa.

- Vem, fode-me como só tu sabes fazer. Concluiu, enquanto se despia.

Toda nua, que corpo delicioso, sentou-se na beira da cama e puxou-me para ela, com uma mão acariciava o meu pénis e com a outra o seu clítoris, depois mais uma vez deliciou-se com o meu pénis durante uns minutos.

- Olha que eu venho-me. Provoquei.

- Só depois de comeres a minha ratinha. Respondeu no mesmo tom.

Agarrei a sua cabeça e puxei-a para mim de seguida beijamo-nos enquanto ela se deitava, percorri o seu pescoço com a língua e detive-me no peito lambendo-o e mordiscando os mamilos alternando a carícia com uma mão, a outra mão já trabalhava a sua vulva quente e húmida. Baixei um pouco mais e passei a língua pela sua barriga introduzindo-a no umbigo, ela expectante com o minete que se adivinhava, gemia, desci e introduzia a língua o mais fundo possível na sua cona levando-a ao delírio. Depois subi ligeiramente passando a língua levemente no clítoris, no minutos que se seguiram entretive-me a brincar com o seu clítoris ao mesmo tempo que introduzia o dedo anelar na sua cona fazendo movimento de vaivém, ela com as mãos acariciava-se no peito e gemia desalmadamente.

- Oh! Vem, beija-me e fode-me! Disse puxando-me para ela, que se colocava em posição de poder receber-me, com as pernas dobradas e semi-abertas.

- Oh! Isso… adoro, adoro, adoroooo o teu pau na minha cona, dá-me bem! Quase gritava.

- Fodasse-se! Disse entre grunhidos.

Que delicia de cona. Pensei, mas já não consegui dizer tal a intensidade do prazer que sentia.

Estivemos nessa posição vários minutos sempre com movimento de grande intensidade, sentia os seus músculos a contrariarem cada vez mais, com maior frequência. Ela gemia, gritava, arranhava-me as nádegas e mordia-me o peito, sentia que ela estava quase no clímax, mas eu queria mais assim parei os movimentos e beijei-a depois levantei-me ligeiramente e introduzi o pénis na sua boca.

- Oh! Isso. Disse deixando que ela mamasse ao seu ritmo.

O objectivo era que ela arrefecesse um pouco, para juntos prolongarmos mais aquele momento de prazer.

- Oh! Mamas bem. Continuei.

- Oh! André come-me à canzana… vá arrebenta comigo… preciso do ti dentro…. Respondeu ela decorrido alguns minutos, com a voz melosa de tesão.

Assim fizemos, ela colocou-se de gatas na cama e agarrou-se a cabeceira da mesma empinado bem o rabo para que eu a comesse. Dei-lhe umas palmadas no rabo e penetrei mais uma vez aquela cona deliciosa cada vez mais quente e completamente molhada.

- Oh! Querido… tão bom! Gemeu enquanto eu a penetrava profundamente.

Ela de gatas na cama e eu por trás de pé com as pernas flectidas, malhava nela fundo e forte, com uma mão dava-lhe palmadas no rabo e com a outra introduzia o polegar no seu ânus.

- Oh! Isso… dá-me bem! Gritava.

Estávamos quase no auge quando o telefone tocou.

- Oh! Fodasse… Disse.

- Não paras, não pares… Dizia ela louca de tesão.

- Tem de ser. Respondi aliviando os movimentos.

- Oh! Não o tires… eu atendo. Se assim o disse melhor o fez.

- Sim… Disse gemendo e de seguida passou-me o telefone.

- Oh! Querido… não pares, tou quase. Dizia gemendo de prazer. Não resisti e aumentei o ritmo das estocadas enquanto ouvia no telefone a voz sensual (pelo menos assim me pareceu naquele momento) da moça da recepção.

- Desculpe incomodar, mas tem o carro mal estacionado. Disse a recepcionista do hotel. Com a pressa de subirmos tinha deixado o carro a bloquear q entrada da garagem.

- Oh! Sim… Disse preste a vir-me e deixei cair o telefone, concentrando-me apenas em satisfazer aquela cona deliciosa que se contraia cada vez mais à volta do meu pénis, aumentei até ao limite a intensidade das estocadas e preparei-me para gozar dentro dela.

- Isso… querido vem-te! Mete tudo e esporra-te… oh! Tão bom. Gritava ela enquanto explodia violentamente de prazer dentro daquela cona deliciosa que envolvia por completo o meu pénis.

- Oh! Delicia de cona! Gritei no clímax que pareceu durar uma eternidade, ela abanava o rabo, por fim disse:

- Vem querido, agora quero o teu pau na minha boca…

Com ela o serviço é completo.

Virou-se para mim e gentilmente introduziu o pénis, meio dorido de tanto exercício, na sua boca, um mimo.

-Fodasse! A gaja da portaria… Disse lembrando-me do carro mal estacionado.

- O quê? Retorquiu

- O carro está mal estacionado… Levantei-me dirigindo me para a porta.

- Essa pressa toda é pelo carro ou vontade de ver a gaja… é que devias vestir pelo menos as calças. Disse ela a rir.

Vesti as calças, sem cuecas, uma camisa e sapatos e desci à recepção.

- Desculpe o incomodo…Disse a recepcionista quando me viu.

- Não tem mal, eu meto-o na garagem… Respondi com malícia.

(..)

4 comentários:

Anónimo disse...

é impossível não sentir o desejo após ler as tuas histórias...

a verdade pura..e dura!

Anónimo disse...

Realmente... deixas-me a pensar... apetecias-me também... =)
Boa história =)

SILVIA AMARAL disse...

bela narrativa...intensa!!!

Maria Lopes disse...

31?
Já tinha pensado onde andarias, Sufer.