segunda-feira, 6 de outubro de 2008

E se ela não existir?! A tal...

Imagine que a pessoa por quem se apaixonou, a tal. Imagine que essa pessoa afinal não existe. Seria trágico, não? Talvez…
Não que a pessoa em si não exista, mas tão só já não é aquela por quem se apaixonou. Não significa isso que seja pior ou melhor pessoa, apenas não é mais a mesma que o encantou. Talvez o mal seja nosso, projectamos o nosso ideal, as nossas necessidades noutra pessoa e passamos a vê-la, não como ela é na realidade mas, como nós gostaríamos que ela fosse. Talvez precisássemos de um filtro, como num magnífico dia de verão em que a luz do sol por ser tão intensa não nos permite desfruta-la na sua plenitude, nesses dias, um vulgar par de óculos de sol faz a diferença, permite-nos apreender e desfrutar melhor todas as cambiantes que a luz solar nos oferece, talvez seja esse o filtro para que as possamos ver com outros olhos e assim nos possamos aperceber como elas são, com os seus defeitos e virtudes. Na realidade não existe apenas um “EU” somos seres objectivos e simultaneamente subjectivos, o nosso “EU” objectivo depende do sujeito que o observa e aqui a variável é infinita tornando-se subjectivo. A ideia que temos de nós próprios raramente coincide com aquela que os outros têm de nós e a ideia que temos dos outros é necessariamente subjectiva e muitas vezes resultam de projecções nossas. Por isso a desilusão seja uma constante da vida.
Se pensarmos bem todos os dias nos desiludimos como alguém, quanto mais não seja com o mundo, quantas vezes nos sentimos incompreendidos e injustiçados. Acontece todos os dias. Como os casais que se separam, as pequenas e as grandes desilusões que temos no dia-a-dia com as pessoas que mais amamos, os desencontros da vida. E se perdermos uns minutos do nosso dia a observar os rostos das pessoas com quem no cruzamos, veremos que a amargura e desilusão marcam esses rostos, embora a alegria e a esperança se mantenham, mais latentes nuns que noutros.
As desilusões amorosas são aquelas que nos marcam em profundidade, e quando pensamos que as superamos basta uma música, um aroma, uma imagem para que tudo venha novamente á superfície. Passe o tempo que passar, basta um pequeno momento de fragilidade para que tudo regresse.
Impossível de acontecer comigo. Tinha sempre a situação controlada, sempre na crista da onda. Julgava-me intocável, até conhecer a Joana, a tal.
Com ela quebrei a regra mais valiosa, a minha regra de ouro:
- Não te envolvas emocionalmente, sem antes te envolveres fisicamente. Foi o meu primeiro erro e o princípio do fim…

Combinamos encontro nas Pedras:
- Quando chegares dá um toque a dizer onde estás que eu vou ter contigo. Disse ela ao telefone.

Levantei-me mais tarde do que habitualmente faço, e nu fui até a cozinha beber o meu copo de água matinal. Depois a rotina do costume: esvaziar a bexiga e os intestinos após o que fiz cuidadosamente a barba, então enchi a banheira e preparei-me para um relaxante banho de hidromassagem, a viajem era longa, e o banho ia ajudar. Enfiei-me na banheira, liguei cuidadosamente o meu mp3 e relaxei ao som de Lenny Kravitz.
Pensava nela, no seu sorriso cativante, na sua alegria contagiante. Os meus sentimentos por ela eram um misto de ternura, carinho e tesão. Sentimentos que se foram acentuando nos cerca de dois meses que falávamos ao telefone, ou através da net quando estava no escritório, alias desde que a conheci que passei a achar o trabalho de escritório bem mais interessante, permitia “estar” mais tempo com ela, vê-la, trocar fotos. Enfim tornou o meu trabalho rotineiro, entre relatórios e reuniões, bem mais aprazível. Cheguei ao ridículo de colocar a foto dela como fundo no meu pc. Estava apaixonado!
Ao fim de 40 minutos sai do banho, enxuguei-me, coloquei creme na pele e após uma pequena indecisão na escolha do perfume, optei por Paço Rabanne Black xs em detrimento de Hugo Boss Selection, pareceu-me a escolha mais adequada para aquele dia. Vesti as calças de ganga preta da Salsa e a camisa branca com dupla lista negra da Springfield, que tinha comprado na véspera. Estava pronto para sair de casa, o pequeno-almoço e toma-lo de caminho, em Aveiras, só faltava ligar o telemóvel.
Liguei e enviei-lhe uma sms:
- Bom dia com alegriaaaaa! Vou sair agora, até já. Beijo. (“Bom dia com alegriaaaa!” é uma expressão dela que eu simplesmente adoro!).

Aguardei a confirmação da recepção da sms e guardei o telemóvel. Sai directo a garagem. Falta algo, pensei. Quando ia a entrar no carro lembrei: As rosas! Na véspera tinha encomendado 12 rosas vermelho escuro na florista do centro comercial que fica junto ao meu prédio. Subi ao piso zero e dirigi-me a florista. Lá estava o meu ramo bem composto. Sorri para a empregada, paguei e zarpei. O destino era vila real. De caminho liguei para a empresa para dizer que passava o dia fora, tinha de visitar varias obras e na quinta-feira apresentava os relatórios. Mentira.
Tínhamos combinado ás 13 horas, era a hora de saída dela, nas Pedras Salgadas. Olhei para o relógio, meio-dia e ainda estava em Coimbra, optei por ir até Aveiro e depois apanhar a A25 até Viseu e aí seguir pela A24 para Vila real/Chaves. Assim fiz, e perto da uma da tarde passei pela Régua, preocupado com ela, liguei mas não atendeu, enviei uma sms:
- Passei a Régua…
Esperava que ela entendesse que estava atrasado e me ligasse ou esperasse por mim. Continuei e por volta das duas da tarde cheguei finalmente as Pedras Salgadas.

Estacionei em frente aos correios e perto do café Ponto de Encontro, sorri achei o nome apropriado ao momento, situado na única avenida da simpática vila, e como combinado enviei uma sms:
- Cheguei! Tou em frente ao café ponto de encontro, Bj.
Esperei longos 5 minutos sem resposta. Liguei para ela, o telefone tocava mas ninguém atendia.
- Tou fodido. Pensei.
Não esperava, nem nunca me tinha acontecido, uma cena daquelas. Andar 400 km para nada. Insisti no telefone, nada. Enviei outra sms:
- Tas satisfeita? Fodeste-me bem! Isso não se faz… espero que fiques bem com a tua consciência, se é que a tens. Vou embora, não te procuro mais. És uma desilusão, adeus!
Tinha descarregado parte da minha raiva. Esperei mais 5 minutos por uma reacção embora o meu instinto me dissesse que não valia a pena esperar. Confirmou-se, ela não apareceu nem ligou. Será que esta mulher existe? Pensei. Será que nestes dois meses sonhei com a mulher perfeita, seria ela uma partida dum qualquer software? Estaria este tempo todo a falar com um simples computador? Não! Nada como confirmar, sabia o seu local de trabalho e assim passei por lá.
- Olá, boa tarde. A Joana está, por favor. Perguntei na recepção.
- Não, já saiu. As quartas sai as 13 e não vem de tarde. Respondeu a recepcionista com um sorriso.
Não sei se fiquei feliz ou mais triste ainda. Por um lado ela existia, era real. Por outro a desilusão era grande!

De novo no carro, estacionado em frente ao seu local de trabalho, tentei mais uma vez ligar para ela, sem sucesso. Decidi ir até Vila Pouca, sempre a me podia cruzar com ela no caminho, mas tal não sucedeu. Acabei por seguir até Vila Real, onde almocei. Depois de almoçar e após enumeras tentativas para falar com ela desisti e liguei á minha amiga Maura.
- Olá a que devo a honra? Perguntou com uma gargalhada.
- Olá, tas boa? Estou em Vila Real, vou agora para baixo posso passar aí? Respondi.
- Estas a vontade só preciso de duas horas, estou no turno da manhã. Disse ela.
- Ok, duas horas. Espero por ti no “Agua Benta”, beijo. Respondi.
Pedi a conta, paguei e sai com destino a Viseu. Estava mais calmo, mas quando cheguei a carro reparei no ramo de rosas, fiquei fodido novamente. Agarrei nas rosas e enfiei no caixote de lixo mais perto.
- “Otário” pensei.
Resolvi mandar uma última sms:
- Tens medo de atender o telefone? Não vou ser grosseiro embora o mereças. Só queria ouvir a tua voz para saber se existes mesmo. Ou serás produto da minha imaginação?

Estava quase a chegar a Viseu quando o telefone tocou. Era ela, parece que estava a espera que me fosse embora para ligar.
Atendi:
- André, desculpa. Não foi com intenção, onde estás? Disse.
O meu estado era um misto de fúria e de emoção pelo prazer que a voz dela me provoca.
- Estou em Viseu… Tudo bem depois falamos. Respondi enquanto desligava o telefone para não ser traído pela emoção que transparecia na minha voz.
- “Está tudo bem?! Otário!” pensei, enquanto dava dois murros no tablier do carro. Fodasse!

Já estava sentado no café a beber uma água com gás, quando recebi nova sms dela. Nem me preocupei em ler, estava numa de descontrair. Pouco depois chegou a Maura.
- Olá! Meu carequinha sexy… disse ela sorrindo para mim.
Aproximou-se de mim enquanto me levantava e beijou-me na boca.
- Olá, estás bem? Perguntei.
- Sim, e tu também… Sorriu com malícia, acrescentou: que contas?
- Bebes alguma coisa? Perguntei.
- Não, estou um pouco à pressa, tenho um encontro no fim da tarde e ainda vou a casa. Respondeu.
- Tive uns assuntos em Vila Real e lembrei-me de ti, já não nos vemos à uns tempos. Disse.
- Queres que te diga à quanto tempo? Respondeu a rir. Depois acrescentou: Vamos até minha casa, passas cá a noite?
- Sim, se o teu sofá estiver disponível. Sorri.
- No sofá? Isso é novidade… Rimos os dois.
Entretanto recebi mais uma sms da Joana.
- Não lês? Hum… andas a fugir de alguém. Disse ela a rir.
- Nada de importante, vamos? Respondi.

Chegados a casa dela, situada perto do Fontelo, fomos tomar banho.
- Vou tomar banho, fazes-me companhia? Perguntou com malícia.
- Estou mesmo a precisar, foram muitas horas ao volante, mas não queria abusar. Respondi enquanto ela soltava uma gargalhada.
- Abusar, tu? Não…Vá tomamos banho juntos e pomos a escrita em dia, quero dizer falamos, ok? Disse divertida.
Despimo-nos no quarto e fomos juntos para a casa de banho.
- Continuas em boa forma. Disse enquanto apreciava o seu corpo alto e esguio. Nádegas pequenas e firmes ligeiramente arrebitadas, sem uma grama de celulite. Pernas longas quase atléticas. O cabelo preto liso e comprido acentuava bem a sua pele muito morena. Muito sensual.
- Ai, ai, André… não te ponhas já com ideias, também não estás mal! Respondeu divertida.
Já na casa de banho abriu a água quente e temperou com a fria.
- Se bem me lembro não gostas da água muito quente. Disse ela acrescentando: um minuto, chichi.
Sentou-se na sanita enquanto eu entrava para a banheira. A água estava impecável e melhor ficou quanto ela se juntou a mim. Abraçou-me por trás, esmagando o seu peito nas minhas costas. Estava em brasa, voltei-me para ela, que sorria para mim. Depois beijou-me na boca, primeiro ao de leve e depois com intensidade. Ficamos assim uns minutos, com as nossas línguas a explorarem em profundidade as nossas bocas. Quando o meu pénis deu sinal de vida ela despertou para a realidade e afastou-se ligeiramente.
- Tinha ficado combinado que não havia mais sexo entre nós. Disse meio séria.
- Tu é que me beijaste… Respondi divertido com a cena.
- Mas eu posso beijar-te…isso não quer dizer que haja sexo, certo? Disse ela a rir.
- Ok! Posso ao menos ensaboar-te? Respondi no gozo.
- Tonto! Retorquiu a rir.
As mulheres são mesmo complicadas, difíceis de entender. Quanto mais as conhecemos, menos as entendemos. Penso que nem elas mesmo se entendem. Como diz meu amigo Mário:
- As gajas deviam vir com um livro de instruções, era mais fácil!
Mas o mais interessante, para mim, é que essa dificuldade em entende-las as torna ainda mais desejáveis. No fundo tratasse de um jogo de sedução que elas estão habituadas a jogar desde de a mais tenra idade.

O banho deu para por a escrita em dia, alias só deu mesmo para isso, também não era a altura mais indicada para sexo, ainda tinha muito presente a desilusão que Joana constituía. Falamos como duas pessoas que se gostam e que em certa altura da vida tiveram um percurso, embora curto, em comum.
- De certeza que não queres vir? Perguntou ela, já pronta para sair. Acrescentou: É um jantar de amigas. Venho cedo, amanhã entro no hospital cedo.
- Força, tas a vontade. Vou até ao Agua Benta, tomar um gin tónico e depois como qualquer coisa por ali… quando chegares já cá estou. Respondi.
- Isso, bom menino, falamos melhor então. Retorquiu divertida, acrescentando: deixas-me no Fórum?
- Claro. Respondi enquanto saíamos.

Na esplanada do bar com o gin tónico à frente decidi ler as sms da Joana. Não dizia nada de especial, apenas se justificava dizendo que se tinha esquecido do telemóvel em casa e que por isso não tinha podido comunicar comigo. Tretas, pensei. Pedia ainda que lhe ligasse quando a raiva me passasse. Dei mais uns goles no gin e desfrutei o ambiente: bom enquadramento urbano, com a Sé catedral de Viseu em plano de destaque, a luminosidade do dia, os materiais utilizados e o razoável estado de conservação conferia uma beleza intemporal àquele aglomerado. Tinha reencontrado o meu ponto de equilíbrio.
Decidi ligar à Joana:
- Alô. Disse quando ela atendeu.
- André desculpa, juro pela minha saúde que foi sem intenção. Respondeu, após uma pausa continuou:
- De manhã sai à pressa de casa e esqueci-me do telemóvel, depois do almoço ia busca-lo a casa nas tive de ir a uma reunião em Vila Real. Só cheguei a pouco a casa. Concluiu.
- Ok, se tu dizes eu acredito. Mas não precisas pedir desculpa, o erro foi meu, avaliei mal a situação. Respondi tranquilo.
- Avaliaste mal? Como assim…? Questionou-me.
- Pensei que tivesses tão envolvida quanto eu… Retorqui.
- Oh! Não digas isso. Respondeu.
- De qualquer forma não estava destinado conhecermo-nos, por isso é melhor ficarmos por aqui. Disse eu.
- Já sabia que ias dizer isso… onde estás? Perguntou.
- Viseu, passo cá a noite. Respondi ainda na esperança que ela sugerisse outro encontro, mais logo ou no dia seguinte.
- Mas estás onde? Perguntou novamente.
- Numa esplanada a beber um gin tónico. Respondi com ironia.
- Sim, mas ficas aonde? Num hotel, pensão…? Perguntou.
Sim, podia dizer que ficava num hotel, mas mais uma vez fui sincero com ela.
- Em casa duma pessoa amiga. Disse.
- Uma pessoa amiga ou uma amiga? Questionou.
Perguntas a mais, muito interesse para quem umas horas antes se tinha esquecido de mim. Mulheres… Nunca sabem o que querem, apenas sabem que não gostam de perder.
- Uma amiga, apenas isso. Respondi.
- Pois, combinaste comigo e com essa amiga não fosse a coisa dar para o torto. Disse.
Ciúmes nesta altura, tens cá uma lata. Pensei.
- Apenas combinei contigo. Respondi, acrescentando: esta conversa não leva a nada, ficamos assim…
- Não me queres ver mais? É isso? Perguntou.
- Vamos falando. Respondi.
- Então é assim… Disse ela.
- Que queres que te diga? Sabes bem o que sinto por ti, adoro-te Joana! Mesmo sem te conhecer pessoalmente, pelo que conversamos, pela pessoa que és… Respondi com emoção. Depois acrescentei:
- Se realmente me queres eu passo aí na próxima quarta-feira para nos conhecermos, mas tens de dizer que me queres. Conclui.
- Sim, quero que venhas e até podemos para a noite juntos. Tenho medo, não foi isso que aconteceu hoje, mas tenho medo… Respondeu.
- Não tenhas medo de gostar de mim. Disse.
Assim combinamos novo encontro para a semana seguinte, mesmo sabendo que o mais certo era não acontecer, quis acreditar, e o desejo de conhece-la ainda era muito grande.

Perto das onze da noite voltei para a casa da Maura, ela tinha acabado de chegar do seu jantar de amigas. Preparou um dry martini para ambos, colocou um cd de Joe Cocker e juntos no sofá à meia-luz curtimos o momento.
- Como correu o teu jantar? Perguntei.
- Bem, sabes coisas de mulheres… Respondeu.
- E o teu coração? Tem dono? Perguntei.
- Queres saber se ando a comer alguém, não é? Não, já tive a minha dose de homens. Respondeu enigmática.
- Não me digas que mudaste de equipa… Disse a sorrir.
- Não, cruzes! Se bem que… queres saber uma coisa? Quando andava na faculdade, no 2º ano partilhei a casa com uma funfa, sério. Disse olhando bem para mim.
- E? Disse expectante.
- Era uma miúda muito bonita, uma autêntica boneca, dávamo-nos muito bem… e até chegamos a curtir, mas, conheces-me, faltava algo. Sabes bem do que gosto. Concluiu sorrindo enquanto me acariciava o pénis: ficaste com tesão, não é?
Inclinou-se para mim e beijou-me na boca com tesão. Agora estávamos deitados no sofá, ela por cima, com as bocas bem coladas. Com as duas não apalpava o seu rabo pequeno e rijo, o meu pénis já estava em sentido pronto para acção, quando ela se levantou.
- Era o meu beijo de boa noite. Disse ela sorrindo: vou me deitar, amanhã levanto cedo.
- Então boa noite. Respondi.
Afastou e junto à porta da sala virou-se e atirou um beijo enquanto piscava o olho. Voltou passados uns minutos, nua, com uns lençóis.
- Se quiseres podes dormir comigo na cama, sem sexo… mas como tu dormes nu e eu também isso deve ser difícil. Disse ela a sorrir.
Aproximou-se e colocou os lençóis no sofá.
- Pões um por baixo, deitas-te e tapas-te como o outro… Disse divertida.
- Já agora contas-me uma história para adormecer, mãezinha. Respondi no mesmo tom.
Sorrimos, trocamos um abraço e um beijo.
- Bons sonhos. Disse ela.
- Igualmente. Respondi enquanto apreciava o seu corpo.

A Maura tem uma bela figura é daquelas mulheres que por mais que se esforcem nunca conseguem passar despercebidas, além disso é bastante divertida e tem um grande carácter. Somos amigos à três anos, praticamente desde que ela se separou do marido.
- Um montanhês tosco. Dizia a Maura numa das nossas conversas, continuando: Sabes que sou de Coimbra, mas sempre passei as ferias em Viseu, a terra dos meus pais, e foi num desses verões num baile na aldeia que nos conhecemos. Tinha 17 anos e ele era um pouco mais velho que eu, nesse verão não nos largamos mais.
Faz uma pausa e continua:
- Foi o meu primeiro homem e casamos logo que terminei o curso. Consegui colocação no hospital de Viseu e ficamos a morar cá. Mas ao fim de um ano eu já sabia que o nosso casamento não iria longe.
- Porquê? Perguntei.
- Por muita coisa. Não pelo que estás a pensar, ele até era bom na cama apesar de conservador, com ele era sempre na posição de missionário, tinha muita energia e era bem avantajado mas não tinha tanta imaginação como tu, Disse divertida continuou: também era impensável pedir-lhe que me comesse o cu, e sabes que adoro isso… não, não foi pelo sexo. Era uma pessoa difícil, sem diálogo, incapaz de manter uma conversa ou de fazer um galanteio. Era mesmo rude.
- Foi pena só descobrires isso de pois de casar. Disse eu.
- Sabes como as coisas são, era uma miúda quando comecei andar com ele e depois achava piada aquele jeito rude que ele tinha. As coisas vão se enrolando e quando damos por elas já estamos casados. Justificou-se.

Conheci a Maura numa festa em casa de amigos no Porto, foi paixão à primeira vista. Estava deslumbrante, sensual é a palavra certa, num vestido branco muito justo como se fosse uma segunda pele, dava para perceber todos os contornos do seu corpo. Logo que entrei na sala reparei nela que de imediato olhou para mim, sorrimos. Passamos o resto da noite a trocar olhares e sorrisos, até que perguntei ao Filipe, o anfitrião, quem era aquela morena tão sensual que estava a monopolizar as atenções masculinas.
- É a Maura, separou-se à uns meses do Jorge, aquele meu amigo de Viseu. Disse, continuando: a Paula – mulher do Filipe – gosta muito dela. Olha que ela já andou a fazer umas perguntas sobre ti.
O Filipe é assim, tem alma de alcoviteiro, mas é como a Paula um dos casais mais simpáticos e que melhor sabem receber os seus convidados, que tenho o prazer de conhecer. Somos amigos à mais de dez anos, desde que se casou com a Paula a minha leal amiga dos tempos de faculdade, uma das poucas que nessa época não passou pela minha cama, ainda chegamos a trocar uns beijos numa daquelas festas malucas que iam até de manhã, num sótão numa casa dum conhecido algures em Sintra. Desses tempos ficou uma sólida amizade que se mantém e se estende também ao Filipe.
- Não perdes uma, mas ela é toda boa! Disse Filipe entusiasmado.
- Quisera eu não perder nenhuma, então com aquelas qualidades. Respondi no mesmo tom.
Ela ao fundo observava como manifesto interesse a nossa conversa, abandonei a companhia do Filipe e dirigi-me para ela que se afastava sorrateiramente. Segui-a até ao piso de cima e dei com ela parada junto a porta da casa de banho, quando me viu entrou deixando a porta parcialmente aberta, pela frecha vi-a, levantou o vestido e tirou o fio dental, viu-me, sorriu para mim e convidou a entrar. Certifiquei-me que não havia ninguém no corredor e entrei trancando a porta de seguida.
- Olá, bela fugitiva. Disse eu.
Ela não respondeu, esboçou um sorriso sensual e avançou para mim beijando-me. Beijo longo e intenso, inteiramente correspondido por mim. As suas mãos já trabalhavam no meu pénis, procurando com afã tirar-me as calças que não foi difícil. Depois levantou o vestido sentou-se na bancada do lavatório com as pernas bem abertas.
- Vem, fode-me! Quase gritou.
Já tinha as calças e os boxeres completamente em baixo e o pénis em riste pronto para entrar em acção, desabotoei a camisa e avancei penetrando aquela cona impecavelmente rapada, enquanto isso beijava-a no peito.
- Oh! Isso fode-me! Repetia ao meu ouvido entre uma e outra lambidela. Com as mãos dava-me palmadas nas nádegas.
- Isso, oh! Dizia doida de tesão.
Malhava forte segurando-a com as duas mãos no rabo para não fugir, tal a violência das estocadas, ela estava deliciosa, muito quente e frenética. Preparava-me para gozar a qualquer momento quando ela abriu a torneira e molhou as mãos passando-as em seguida no meu peito, refrescando-o.
- Gostas bruto?. Disse com um sorriso nos lábios. Gostas de me foder? Ainda não provaste o melhor…
- Que delicia de cona! Respondi doido de tesão.
- Mete tudo e pára. Disse ela.
- Oh! Isso. Continuou, enquanto apertava as coxas quase esmagando o meu pénis.
Enquanto isso ela passava a língua nos meus mamilos mordiscando-os, o que me deixava ainda mais doido de tesão. Depois afrouxou a pressão das coxas no meu pénis o que me permitiu dar mas umas estocadas, pendurou-se em mim e mexia-se freneticamente cavalgando no meu pénis, gemia e dava gritinhos. Por fim parou e saiu de cima de mim pondo-se de costas, com as mãos bem apoiadas bancada do lavatório e o rabo bem empinado.
- Come-me no cu! Quase implorou.
Assim o fiz, primeiro dei-lhe umas palmadas no rabo depois com uma mão agarrei-a pelos longos cabelos e enquanto a beijava na nuca com a outra mão apalpava o seu rabo, penetrando-a no ânus com o dedo anelar, preparando o caminho. Ela delirava de ansiedade e empinava ainda mais o rabo, por fim enchi a mão com sabonete líquido e besuntei o pénis com ele penetrando-a de seguida.
- Oh! Ai… ai… mete, mete… Dizia louca de tesão.
- Oh! Cuzinho tão bom! Sussurrava no seu ouvido.
- Sim, gostas? Oh! Bruto… sim, mete tudo. Gritava.
Estava completamente transfigurada, com uma mão acariciava-se no clítoris enquanto a outra procurava na minha coxa puxando-me mais para ela.
- Oh! Oh! Vem-te no meu rabo… continuava.
Eu estava no auge, que loucura de foda, com uma desconhecida, numa festa na casa de banho da minha melhor amiga. Abstrai-me de tudo, agarrei-a com firmeza pela cintura e aumentei o ritmo das estocadas.
- Oh! Sim, isso… mete tudo, quero…quero! Gritava.
- Oh! Vou esporrar no teu rabo. Gritei no auge da tesão.
Retirei o pénis do ânus e esgalhei-o até ejacular, o famoso chuveirinho que tantas mulheres adoram, cobrindo-lhe as nádegas e as costas com esperma.
- Ui… tão bom! Disse.
- Oh! Isso… Dizia ela.
O barulho característico e a música da festa tornaram-se mais nítidos. Tinham passado, dez ou quinze minutos, parecida tudo normal.
- Maura. Disse já recomposta do sexo animal que tínhamos praticado.
- André. Respondi enquanto a beijava novamente.
- Temos de sair. Disse ela, continuando: vai à frente, eu preciso de mais uns minutos.
De pé junto ao lavatório, passei o pénis por água enquanto urinava ali mesmo, depois de me recompor sai.
- Até já. Disse.
A verdade é não a tornei a ver nessa noite, nem nos tempos que se seguiram, só voltamos a estar juntos dois meses depois, também no Porto. No ano que se seguiu mantivemos uma relação íntima, com encontros regulares, uma ou duas vezes por semana. Depois afastamo-nos a nossa relação tinha chegado a um impasse: ou assumíamos a relação ou então cada um seguia o seu caminho libertando o outro. Não me sentia preparado para abdicar da minha liberdade, ou talvez o que sentíamos não fosse suficiente forte para forçar uma mudança, talvez fosse apenas sexo e amizade.

Deitado, todo nu, no sofá com o portátil ligado comecei a escrever o filme do dia. Lembrei-me da Joana e enviei-lhe uma sms:
- Como vai a minha transmontana linda?
Passados uns minutos a resposta chegou:
- Bem, e a tua amiga? Vais dormir com ela?
Respondi:
- Durmo no sofá, aliás estou no sofá a escrever no portátil, depois mando-te por mail para criticares.
Mais uns minutos e a resposta:
- Hum… e ela está aí a ler as histórias?
- Não, já está deitada. Amanhã entra cedo, é enfermeira. Sabes que disse que podia dormir com ela na cama, mas sem sexo! Imagina!? Enviei a sms.
Não tardou a resposta:
- Porquê? Não achas possível dormires com uma mulher sem terem sexo…?
Não, com a Maura era impossível. Pensei.
Não respondi directamente:
- Amanhã falamos melhor, bisou (beijo).
Encerrei o portátil e preparei-me para dormir, estava cansado e o dia não tinha corrido conforme o planeado. Uma ilusão pensar que podemos planear os nossos dias com tanta fiabilidade, quando envolve o coração o melhor é não fazer grandes planos e deixar-se ir. Como diz o ditado: Quando o vento está por trás, o melhor é não nos viramos e deixarmo-nos ir… Adormeci.

Acordei quase de madrugada, e vi a Maura parada na penumbra da porta observando-me. Fingi estar a dormir, ela aproximou-se parando junto de mim, depois ajeitou a lençol tapando-me os pés. Sorriu e sorrateiramente abandonou a sala. Por momentos desejei que ela fosse a Joana.
Levantei-me cedo ainda a Maura estava a deitada e fui tomar banho. Tinha de regressar cedo a Lisboa, a tempo da reunião semanal de coordenação. Acabei de tomar banho e com a toalha enrolada na cintura sai da casa de banho. Para minha surpresa a Maura estava á porta, nua, apenas com um avental.
- Bom dia, nino! Vou preparar o pequeno almoço… Disse ela divertida.
- Agradeço, mas fica para outra vez. Tomo de caminho. Respondi.
- Oh! Fiquei muito decepcionada contigo… não me foste visitar a minha cama. Disse ela fazendo cara triste.
- Ah! Isso, pensei que não quisesses… Respondi.
- Homens, nunca são capazes de saber o que queremos. Retorqui sorrindo.
Depois ajoelhou-se, tirou-me a toalha e abocanhou o meu pénis alimentando-se com fervor. Estávamos no corredor, na porta da casa de banho. Fechei os olhos, levantei a cabeça e pensei:
- Que se lixei, chupa-o.
À medida que o meu pénis crescia mais ela se empenhava aumentando o ritmo, com uma mão acaricia os testículos e com a outra masturbava-se. Depois levantou-se e beijamo-nos de seguida pendurou-se em mim e sussurrou ao ouvido:
- Leva-me para o quarto e dá-me o que quero.
Levei-a para o quarto, ela colocou-se em posição em cima da cama, de gatas com o rabo bem empinado, como uma gata com o cio, com as mãos agarrou-se bem aos ferros da cabeceira da cama. Estava preparada para me receber:
- Leva-me a loucura! Disse ela com a voz melosa.
Não pensei duas vezes, com as mãos abri bem as nádegas e enrabei-a a seco, fechei os olhos e imaginei estar com a Joana. Que tesão!
- Ui! Ai…Isso! Gritava ela.
- Vou te arrebentar toda! Disse eu já descontrolado de prazer.
- Oh! Sim… dá-me à bruta… ui! Gemia ela.
Penetrava o seu ânus como se de uma cona se tratasse, estava completamente descontrolado de prazer, imaginava-me com a Joana. Aumentei o ritmo e preparei-me para gozar dentro dela.
- Oh! Oh! Que cona tão boa, tão apertadinha! Disse eu imaginando-me com a Joana.
- Sim! Isso… Estou quase. Dizia ela incentivando-me a aumentar ainda mais o ritmo.
Assim fiz, já quase no limite das minhas forças deixei-me vir ejaculando violentamente dentro dela.
- Oh! Que foda! Disse enquanto me vinha.
- Ai…Ui…Uiiiii… Vem-te querido. Vem-te! Repetia ela.
- Foi de mais! Estava mesmo a precisar. Disse eu enquanto a beijava nas costas, subindo para o pescoço, ela voltou a cabeça e beijamo-nos intensamente.

Já refeito, depois de mais uma passagem pela casa de banho, tomamos o pequeno-almoço quase em silêncio. Num impulso, numa fraqueza do momento tínhamos quebrado uma promessa de quase dois anos.
- Andas com outra na cabeça, não é? Perguntou.
Não respondi, limitei-me a olhar bem nos seus olhos.
- Uma mulher sabe, e hoje…estavas louco, parecia que estavas a comer outra. Concluiu.
- Não dramatizes, conheces-me… Sabes que te curto muito. Respondi.
- Não, não te preocupes comigo, estou bem. E adorei a forma como… Estou é preocupada contigo. Estás apaixonado! Respondeu divertida.
Rimos.

Já de regresso a Lisboa, em plena auto-estrada, pensava na loucura que tinham sido aquelas ultimas 24 horas.

(continua…)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Flor, 19 anos. Santarém

Combinamos encontro no jardim em frente ao estádio do Vitoria. Já antes havíamos combinado mas por um ou outro motivo o encontro não se tinha concretizado, desta vez tudo indicava que o mesmo se iria realizar. Eram 20 horas quando cheguei, estacionei o carro junto à esplanada e preparei-me para esperar por ela. Reconheci-a de imediato quando ela surgiu do outro lado da rua, vinha muito elegante, com saia pelo joelho, casaco branco e uma blusa em tom rosa. Andava com graciosidade e nem tropeção, quando enfiou o salto do sapato num buraco da calçada a deixou embaraçada pelo contrário reforçou a sua elegância. No carro estacionado do outro lado da rua observava-a, ela passou por mim e dirigiu-se ao jardim em frente, onde tínhamos combinado. Entretanto o telefone deu sinal.
Uma sms dela:
- Se passar por ti e não te reconhecer, não é por mal.
Sorri e de seguida liguei para ela:
- Olá, já passaste por mim… Disse eu.
- Sim? Onde estás? Perguntou, acrescentando divertida: Já perdi um sapato.
Aquela voz tem o dom de me derreter o coração.
- Estás a ver o Mini em frente do parque? Estou aí… Respondi.
- Tou a ver, até já. Disse ela enquanto desligava.
Do sítio onde estava podia vê-la, voltou atrás e em passo firme e elegante dirigiu-se para mim. Quando ela estava perto acenei com a mão pela janela, ela sorriu. Sai do carro, trocamos dois beijos:
- Olá, como estás? Perguntei.
- Bem e tu? Respondeu
- Vamos? Disse enquanto abria a porta do carro para ela.
- Onde vamos? Perguntou ela já dentro do carro.
- Jantar, conheces alguma coisa por aqui? Perguntei.
- Não, por aqui não… Respondeu.
- Não faz mal, improvisamos. Disse nas calmas enquanto olhava bem para ela.
Muito bonita e sensual, tive vontade de beijar aqueles lábios carnudos e sensuais, mas contive o impulso.

Não foi preciso procurar muito, perto do rio encontramos um restaurante simpático e acolhedor. Conversamos com naturalidade durante o jantar, optei por deixa-la falar de modo a tranquilizar-se e ganhar confiança. Acabamos a tomar o café na esplanada onde aconteceu o primeiro beijo.
- Vamos para um sítio mais tranquilo. Disse eu.
Ela sorriu e disse:
- Já estava à espera, onde é que eu já “ouvi” isso? Riu, acrescentando: Vamos.
Saímos do restaurante e já no carro estacionado em frente ao mesmo beijamo-nos novamente, mais intenso e uma carícia mais íntima. Enquanto a beijava introduzi a mão por dentro da saia, senti a sua coxa firme e sedosa, e só parei quando encontrei o seu túnel húmido e quente. Ela gemeu, depois segurou-me na mão e disse:
- Aqui não, vamos para outro sítio.
Gostei da voz, do sorriso, do toque da sua pele. Gostei dela deste o primeiro momento em que a vi. Graciosa, frágil e simultaneamente muito segura de si. Sabia ao que vinha, ela era o desejo no seu estado mais puro.
Sorri para ela, ajudei a colocar o cinto de segurança e arrancamos sem destino, apenas queríamos estar a sós. Enquanto percorríamos a cidade em busca de um local seguro para darmos asas aos nossos desejos, trocávamos beijos lânguidos e carícias, eu com a mão no calor das suas coxas e ela com a mão no meu pénis. Paramos na berma da estrada por duas vezes, em momentos de maior calor, numa delas protegidos por um camião TIR, ela aventurou-se e sentou-se no meu colo. Trocávamos beijos e as carícias eram cada vez mais íntimas, pensei em penetra-la ali mesmo, e ela queria o mesmo dado o afã com que desesperadamente me tentava despir as calças. Contudo não fomos bem sucedidos, ela inadvertidamente encostou-se a buzina accionando-a, o que traiu as atenções. Ela retomou o seu lugar e rapidamente saímos dali.
- Sei de um lugar mais calmo. Disse ela.
O desejo que ela despertava em mim era cada vez maior, não imaginava outro desfecho naquela noite que não fosse sentir o meu pénis deslizar no seu túnel delicioso. Assim foi, acabamos a noite a foder no carro nas traseiras dum prédio a uns quarteirões da sua casa.
Estacionei no sítio mais escuro num descampado nas traseiras dum prédio, debaixo duma árvore a meio caminho do rio Tejo. Ela despiu o casaco, tirou a blusa e a saia enquanto eu tirava os sapatos, as calças e abria a camisa. Trocamos beijos cada vez mais intensos, ela com a mão no meu pénis já erecto e eu acariciava aquela cona deliciosa, cada vez mais húmida e quente.
- Hum… adoro as tuas mãos. Dizia ela num tom de voz delicioso.
- E eu adoro a tua cona… Respondi no mesmo tom.
Deslizei para o banco do pendura enquanto ela se agachava no espaço reduzido e me lambia o pénis cada vez mais duro e grosso. Por fim sentou-se no meu colo, devagar deixou-me penetra-la, depois assumiu ela o ritmo. Cavalgava no meu pénis com loucura.
- Adoro o teu pau! Disse ela enquanto aumentava o ritmo.
Cada vez mais quente ela cavalgava, enquanto eu com uma mão estimulava o seu clítoris e com a outra apalpava o seu belo rabo introduzindo o anelar no ânus, com a boca alternava entre o seu peito e a boca apetitosa. Estava deliciado. Que cona tão gulosa! Perfeita, no tamanho e na temperatura… delirava de prazer.
- Oh! Isso… fodes-me bem! Dizia eu com a voz rouca de tesão.
Agarrei-a com as duas mãos pela cintura e aumentei o ritmo de penetração, sincronizando os movimentos com ela.
- Ai… Oh! És o maior… adoro o teu pau! Dizia ela cada vez mais fora de si.
Voltei a estimular o clítoris enquanto lhe chupava as mamas.
- Ui…Ui… isso que mãos! Ai… assim venho-me, venho-me! Gemia ela no meu ouvido.
- Sim, goza… vem-te… Respondi aumentando o ritmo das estocadas e aflorando mais levemente o seu clítoris.
- Oh! Tão bom… Não pares… por favor, não pares. Gemia no meu ouvido.
- Isso goza… respondi. Sentindo a sua cona a contrair-se, apertando mais o meu pénis.
- Oh! Não te venhas… não te venhas dentro de mim. Dizia ela sentindo-me quase no auge do prazer. Ela sentada no meu colo com as pernas bem abertas cavalgava com grande intensidade, eu estava quase no auge, prestes a explodir de prazer quando afrouxou o ritmo e parou. Sentia o meu pénis a latejar dentro dela, beijamo-nos com tesão, ela fazia pequenos movimentos circulares que me deixavam ainda mais doido de tesão.
- Quero comer o teu rabinho! Disse ao seu ouvido.
Ela hesitou, mas sorriu e levantou-se o suficiente para apontar bem o pénis no seu ânus.
- Trata-me com cuidado, é a minha primeira vez… Respondeu com um misto de receio e desejo que a situação que provocava.
- Tas por cima, tu é que controlas… Disse-lhe ao ouvido.
Sorrimos e trocamos mais um beijo enquanto ela se enterrava no meu pénis eu com a mão estimulava ao de leve o seu clítoris.
- Oh! Gemia ela.
- Dói? Perguntei.
- Não… até é bom! Não pares com a mão… respondeu.
Ela com os olhos fechados e a testa apoiada na minha cavalgava corajosamente. Eu estava prestes a explodir, precisava de aumentar o ritmo mas a posição não era a melhor, não me premitia controlar o ritmo de penetração. Assim parei e cuidadosamente retirei o pénis.
- Que fazes? Perguntou ela.
- Vamos mudar de posição, quero comer-te por trás. Respondi.
Deslizei lateralmente do banco colocando-me de costas para o para brisas, sentado no tablier, enquanto ela se punha de joelhos no banco com o rabo bem espetado para mim.
- Vem. Disse ela.
Assim o fiz, penetrando-a no ânus com firmeza.
- Que delicia de rabo. Disse já doido de tesão.
- É todo teu… respondeu entre gemidos.
Aumentei o ritmo, abstrai-me de tudo o resto e preparei-me para gozar dentro dela.
- Oh! Isso… Tão bom! Gemia de prazer.
- Ui…Ui… Podes vir-te! Dizia ela.
Meti bem fundo e esporrei violentamente no seu rabinho.
- Oh! Oh… Ui… que delicia! Gemia eu de prazer.
- Oh! Isso… não saias, quero tudo dentro de mim… oh! Gemia ela.
- Oh! Encheste-me de esperma… Continuou ela.
- És um mimo! Uma delicia de mulher. Disse já refeitos do belo momento de sexo que tivéramos.
- Quero ver-te mais, mereces ser fodida todos os dias. Acrescentei.
- Não digas isso, não sou assim tão boa… respondeu meio tímida.
- És um mimo de menina, uma delicia! Quero estar contigo sempre… Disse eu.
- O tempo que tiveres para mim eu devolvo-te em dobro. Respondeu decidida.

Já passava da meia-noite quando a deixei em casa, nos dias que se seguiram só pensava nela. Aqueles momentos no carro tinham sabido a pouco, estava doido de desejo para estar novamente com ela. À muito tempo que não me envolvia com uma mulher assim: envolvente, meiga, carinhosa, muito sensual e sempre disponível. À minha medida.

A Flor, firme e delicada como uma margarida, cativa-me cada vez mais…

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Maura, 28 anos. Viseu

Sai cedo de Lisboa com destino a vila real, para estar com alguém que me é muito querido, porém o dia não me correu de feição. Enquanto almoçava lembrei-me da Maura, decidi ligar para ela:
- Olá a que devo a honra? Perguntou com uma gargalhada.
- Olá, tas boa? Estou em Vila Real, vou agora para baixo posso passar aí? Respondi.
- Estas a vontade só preciso de duas horas, estou no turno da manhã. Disse ela.
- Ok, duas horas. Espero por ti no “Agua Benta”, beijo. Respondi.
Pedi a conta, paguei e sai em direcção a Viseu.

Já estava sentado no café Agua Benta em Viseu, a beber uma água com gás, quando a Maura chegou:
- Olá! Meu carequinha sexy… disse ela sorrindo para mim.
Aproximou-se de mim enquanto me levantava e beijou-me na boca.
- Olá, estás bem? Perguntei.
- Sim, e tu também… Sorriu com malícia, acrescentou: que contas?
- Bebes alguma coisa? Perguntei.
- Não, estou um pouco à pressa, tenho um encontro no fim da tarde e ainda vou a casa. Respondeu.
- Tive uns assuntos em Vila Real e lembrei-me de ti, já não nos vemos à uns tempos. Disse.
- Queres que te diga à quanto tempo? Respondeu a rir. Depois acrescentou: Vamos até minha casa, passas cá a noite?
- Sim, se o teu sofá estiver disponível. Sorri.
- No sofá? Isso é novidade… Rimos os dois.
Entretanto recebi mais uma sms da Joana.
- Não lês? Hum… andas a fugir de alguém. Disse ela a rir.
- Nada de importante, vamos? Respondi.

Chegados a casa dela, situada perto do Fontelo, fomos tomar banho.
- Vou tomar banho, fazes-me companhia? Perguntou com malícia.
- Estou mesmo a precisar, foram muitas horas ao volante, mas não queria abusar. Respondi enquanto ela soltava uma gargalhada.
- Abusar, tu? Não…Vá tomamos banho juntos e pomos a escrita em dia, quero dizer falamos, ok? Disse divertida.
Despimo-nos no quarto e fomos juntos para a casa de banho.
- Continuas em boa forma. Disse enquanto apreciava o seu corpo alto e esguio. Nádegas pequenas e firmes ligeiramente arrebitadas, sem uma grama de celulite. Pernas longas quase atléticas. O cabelo preto liso e comprido acentuava bem a sua pele muito morena. Muito sensual.
- Ai, ai, André… não te ponhas já com ideias, também não estás mal! Respondeu divertida.
Já na casa de banho abriu a água quente e temperou com a fria.
- Se bem me lembro não gostas da água muito quente. Disse ela acrescentando: um minuto, chichi.
Sentou-se na sanita enquanto eu entrava para a banheira. A água estava impecável e melhor ficou quanto ela se juntou a mim. Abraçou-me por trás, esmagando o seu peito nas minhas costas. Estava em brasa, voltei-me para ela, que sorria para mim. Depois beijou-me na boca, primeiro ao de leve e depois com intensidade. Ficamos assim uns minutos, com as nossas línguas a explorarem em profundidade as nossas bocas. Quando o meu pénis deu sinal de vida ela despertou para a realidade e afastou-se ligeiramente.
- Tinha ficado combinado que não havia mais sexo entre nós. Disse meio séria.
- Tu é que me beijaste… Respondi divertido com a cena.
- Mas eu posso beijar-te…isso não quer dizer que haja sexo, certo? Disse ela a rir.
- Ok! Posso ao menos ensaboar-te? Respondi no gozo.
- Tonto! Retorquiu a rir.
As mulheres são mesmo complicadas, difíceis de entender. Quanto mais as conhecemos, menos as entendemos. Penso que nem elas mesmo se entendem. Como diz meu amigo Mário:
- As gajas deviam vir com um livro de instruções, era mais fácil!
Mas o mais interessante, para mim, é que essa dificuldade em entende-las as torna ainda mais desejáveis. No fundo tratasse de um jogo de sedução que elas estão habituadas a jogar desde de a mais terna idade.

O banho deu para por a escrita em dia, alias só deu mesmo para isso. Falamos como duas pessoas que se gostam e que em certa altura da vida tiveram um percurso, comum, embora curto.
- De certeza que não queres vir? Perguntou ela, já pronta para sair. Acrescentou: É um jantar de amigas. Venho cedo, amanhã entro no hospital cedo.
- Força, tas a vontade. Vou até ao Agua Benta, tomar um gin tónico e depois como qualquer coisa por ali… quando chegares já cá estou. Respondi.
- Isso, bom menino, falamos melhor então. Retorquiu divertida, acrescentando: deixas-me no Fórum?
- Claro. Respondi enquanto saíamos.


A Maura tem uma bela figura é daquelas mulheres que por mais que se esforcem nunca conseguem passar despercebidas, além disso é bastante divertida e tem um grande carácter. Somos amigos à três anos, praticamente desde que ela se separou do marido.
- Um montanhês tosco. Dizia a Maura numa das nossas conversas, continuando: Sabes que sou de Coimbra, mas sempre passei as ferias em Viseu, a terra dos meus pais, e foi num desses verões num baile na aldeia que nos conhecemos. Tinha 17 anos e ele era um pouco mais velho que eu, nesse verão não nos largamos mais.
Faz uma pausa e continuou:
- Foi o meu primeiro homem e casamos logo que terminei o curso. Consegui colocação no hospital de Viseu e ficamos a morar cá. Mas ao fim de um ano eu já sabia que o nosso casamento não iria longe.
- Porquê? Perguntei.
- Por muita coisa. Não pelo que estás a pensar, ele até era bom na cama apesar de conservador com ele era sempre na mesma posição, a de missionário. Mas tinha muita energia e era bem avantajado. Disse divertida, continuou: não tinha tanta imaginação como tu, também era impensável pedir-lhe que me comesse o cu, e sabes que adoro isso… não, não foi pelo sexo. Era uma pessoa difícil, sem diálogo, incapaz de manter uma conversa ou de fazer um galanteio. Era mesmo rude.
- Foi pena só descobrires isso de pois de casar. Disse eu.
- Sabes como as coisas são, era uma miúda quando comecei andar com ele e depois achava piada aquele jeito rude que ele tinha. As coisas vão se enrolando e quando damos por elas já estamos casados. Justificou-se.
Conheci a Maura numa festa em casa de amigos no Porto, foi paixão à primeira vista. Estava deslumbrante, sensual é a palavra certa, num vestido branco muito justo como se fosse uma segunda pele, dava para perceber todos os contornos do seu corpo. Logo que entrei na sala reparei nela que de imediato olhou para mim, sorrimos. Passamos o resto da noite a trocar olhares e sorrisos, até que perguntei ao Filipe, o anfitrião, quem era aquela morena tão sensual que estava a monopolizar as atenções masculinas.
- É a Maura, separou-se à uns meses do Jorge, aquele meu amigo de Viseu. Disse, continuando: a Paula – mulher do Filipe – gosta muito dela. Olha que ela já andou a fazer umas perguntas sobre ti.
O Filipe é assim, tem alma de alcoviteiro, mas é como a Paula um dos casais mais simpáticos e que melhor sabem receber os seus convidados. Somos amigos à mais de dez anos, desde que se casou com a Paula a minha fiel amiga dos tempos de faculdade, uma das poucas que nessa época não passou pela minha cama, ainda chegamos a trocar uns beijos numa daquelas festas malucas que iam até de manhã, num sótão numa casa dum conhecido algures em Sintra. Desses tempos ficou uma sólida amizade que se mantém e se estende também ao Filipe.
- Não perdes uma, mas ela é toda boa! Disse Filipe entusiasmado.
- Queria eu não perder nenhuma, então com aquelas qualidades. Respondi no mesmo tom.
Ela ao fundo observava como manifesto interesse a nossa conversa, abandonei a companhia do Filipe e dirigi-me para ela que se afastava sorrateiramente. Segui-a até ao piso de cima e dei com ela parada junto a porta da casa de banho, quando me viu entrou deixando a porta parcialmente aberta, pela frecha vi-a, levantou o vestido e tirou o fio dental, viu-me, sorriu para mim e convidou a entrar. Certifiquei-me que não havia ninguém no corredor e entrei trancando a porta de seguida.
- Olá, bela fugitiva. Disse eu.
Ela não respondeu, esboçou um sorriso sensual e avançou para mim beijando-me. Beijo longo e intenso, inteiramente correspondido por mim. As suas mãos já trabalhavam no meu pénis, procurando com afã tirar-me as calças que não foi difícil. Depois levantou o vestido sentou-se na bancada do lavatório com as pernas bem abertas.
- Vem, fode-me! Quase gritou.
Já tinha as calças e os boxeres completamente em baixo e o pénis em riste pronto para entrar em acção, desabotoei a camisa e avancei penetrando aquela cona impecavelmente rapada, enquanto isso beijava-a no peito.
- Oh! Isso fode-me! Repetia ao meu ouvido entre uma e outra lambidela. Com as mãos dava-me palmadas nas nádegas.
- Isso, oh! Dizia doida de tesão.
Malhava forte segurando-a com as duas mãos no rabo para não fugir, tal a violência das estocadas, ela estava deliciosa, muito quente e frenética. Preparava-me para gozar a qualquer momento quando ela abriu a torneira e molhou as mãos passando-as em seguida no meu peito, refrescando-o.
- Gostas bruto?. Disse com um sorriso nos lábios. Gostas de me foder? Ainda não provaste o melhor…
- Que delicia de cona! Respondi doido de tesão.
- Mete tudo e pára. Disse ela.
- Oh! Isso. Continuou, enquanto apertava as coxas quase esmagando o meu pénis.
Enquanto isso ela passava a língua nos meus mamilos mordiscando-os, o que me deixava ainda mais doido de tesão. Depois afrouxou a pressão das coxas no meu pénis o que me permitiu dar mas umas estocadas, pendurou-se em mim e mexia-se freneticamente cavalgando no meu pénis, gemia e dava gritinhos. Por fim parou e saiu de cima de mim pondo-se de costas, com as mãos bem apoiadas bancada do lavatório e o rabo bem empinado.
- Come-me no cu! Quase implorou.
Assim o fiz, primeiro dei-lhe umas palmadas no rabo depois com uma mão agarrei-a pelos longos cabelos e enquanto a beijava na nuca com a outra mão apalpava o seu rabo, penetrando-a no ânus com o dedo anelar, preparando o caminho. Ela delirava de ansiedade e empinava ainda mais o rabo, por fim enchi a mão com sabonete líquido e besuntei o pénis com ele penetrando-a de seguida.
- Oh! Ai… ai… mete, mete… Dizia louca de tesão.
- Oh! Cuzinho tão bom! Sussurrava no seu ouvido.
- Sim, gostas? Oh! Bruto… sim, mete tudo. Gritava.
Estava completamente transfigurada, com uma mão acariciava-se no clítoris enquanto a outra procurava na minha coxa puxando-me mais para ela.
- Oh! Oh! Vem-te no meu rabo… continuava.
Eu estava no auge, que loucura de foda, com uma desconhecida, numa festa na casa de banho da minha melhor amiga. Abstrai-me de tudo, agarrei-a com firmeza pela cintura e aumentei o ritmo das estocadas.
- Oh! Sim, isso… mete tudo, quero…quero! Gritava.
- Oh! Vou esporrar no teu rabo. Gritei no auge da tesão.
Retirei o pénis do ânus e esgalhei-o até ejacular, o famoso chuveirinho que tantas mulheres adoram, cobrindo-lhe as nádegas e as costas com esperma.
- Ui… tão bom! Disse.
- Oh! Isso… Dizia ela.
O barulho característico e a música da festa tornaram-se mais nítidos. Tinham passado, dez ou quinze minutos, parecida tudo normal.
- Maura. Disse já recomposta do sexo animal que tínhamos praticado.
- André. Respondi enquanto a beijava novamente.
- Temos de sair. Disse ela, continuando: vai à frente, eu preciso de mais uns minutos.
De pé junto ao lavatório, passei o pénis por água enquanto urinava ali mesmo, depois de me recompor sai.
- Até já. Disse.
A verdade é não a tornei a ver nessa noite, nem nos tempos que se seguiram, só voltamos a estar juntos dois meses depois, também no Porto. No ano que se seguiu mantivemos uma relação íntima, com encontros regulares, uma ou duas vezes por semana. Depois afastamo-nos a nossa relação tinha chegado a um impasse: ou assumíamos a relação ou então cada um seguia o seu caminho libertando o outro. Não me sentia preparado para abdicar da minha liberdade, ou talvez o que sentíamos não fosse suficiente forte para forçar uma mudança, talvez fosse apenas sexo e amizade.


Perto das onze da noite voltei para a casa da Maura, ela tinha acabado de chegar do seu jantar de amigas. Preparou um dry martini para ambos, colocou um cd de Joe Cocker e juntos no sofá à meia-luz curtimos o momento.
- Como correu o teu jantar? Perguntei.
- Bem, sabes coisas de mulheres… Respondeu.
- E o teu coração? Tem dono? Perguntei.
- Queres saber se ando a comer alguém, não é? Não, já tive a minha dose de homens. Respondeu enigmática.
- Não me digas que mudaste de equipa… Disse a sorrir.
- Não, cruzes! Se bem que… queres saber uma coisa? Quando andava na faculdade, no 2º ano partilhei a casa com uma funfa, sério. Disse olhando bem para mim.
- E? Disse expectante.
- Era uma miúda muito bonita, uma autêntica boneca, dávamo-nos muito bem… e até chegamos a curtir, mas, conheces-me, faltava algo. Sabes bem do que gosto. Concluiu sorrindo enquanto me acariciava o pénis: ficaste com tesão, não é?
Inclinou-se para mim e beijou-me na boca com tesão. Agora estávamos deitados no sofá, ela por cima, com as bocas bem coladas. Com as duas não apalpava o seu rabo pequeno e rijo, o meu pénis já estava em sentido pronto para acção, quando ela se levantou.
- Era o meu beijo de boa noite. Disse ela sorrindo: vou me deitar, amanhã levanto cedo.
- Então boa noite. Respondi.
Afastou e junto à porta da sala virou-se e atirou um beijo enquanto piscava o olho. Voltou passados uns minutos, nua, com uns lençóis.
- Se quiseres podes dormir comigo na cama, sem sexo… mas como tu dormes nu e eu também isso deve ser difícil. Disse ela a sorrir.
Aproximou-se e colocou os lençóis no sofá.
- Pões um por baixo, deitas-te e tapas-te como o outro… Disse divertida.
- Já agora contas-me uma história para adormecer, mãezinha. Respondi no mesmo tom.
Sorrimos, trocamos um abraço e um beijo.
- Bons sonhos. Disse ela.
- Igualmente. Respondi enquanto apreciava o seu corpo.

Deitado, todo nu, no sofá com o portátil ligado comecei a escrever o filme do dia. Lembrei-me da Joana, o motivo da minha ida a Vila Real, e enviei-lhe uma sms:
- Como vai a minha transmontana linda?
Passados uns minutos a resposta chegou:
- Bem, e a tua amiga? Vais dormir com ela?
Respondi:
- Durmo no sofá, aliás estou no sofá a escrever no portátil, depois mando-te por mail para criticares.
Mais uns minutos e a resposta:
- Hum… e ela está aí a ler as histórias?
- Não, já está deitada. Amanhã entra cedo, é enfermeira. Sabes que disse que podia dormir na cama dela, mas sem sexo! Imagina!? Enviei a sms.
Não tardou a resposta:
- Porquê? Não achas possível dormires com uma mulher sem terem sexo…?
Não, com a Maura era impossível. Pensei.
Não respondi directamente:
- Amanhã falamos melhor, beijo.
Encerrei o portátil e preparei-me para dormir, estava cansado e o dia não tinha corrido conforme o planeado. Uma ilusão pensar que podemos planear os nossos dias com tanta fiabilidade, quando envolve o coração o melhor é não fazer grandes planos e deixar-se ir. Como diz o ditado: Quando o vento está por trás, pelas costas, o melhor é não nos viramos e deixarmo-nos ir… Adormeci.

Acordei quase de madrugada, e vi a Maura parada na penumbra da porta observando-me. Fingi estar a dormir, ela aproximou-se parando junto de mim, depois ajeitou a lençol tapando-me os pés. Sorriu e sorrateiramente abandonou a sala. Por momentos desejei que ela fosse a Joana.
Levantei-me cedo ainda a Maura estava a deitada e fui tomar banho. Tinha de regressar cedo a Lisboa, a tempo da reunião semanal de coordenação. Acabei de tomar banho e com a toalha enrolada na cintura sai da casa de banho. Para minha surpresa a Maura estava á porta, nua, apenas com um avental.
- Bom dia, nino! Vou preparar o pequeno almoço… Disse ela divertida.
- Agradeço, mas fica para outra vez. Tomo de caminho. Respondi.
- Oh! Fiquei muito decepcionada contigo… não me foste visitar a minha cama. Disse ela fazendo cara triste.
- Ah! Pensei que não quisesses… Respondi.
- Homens, nunca são capazes de saber o que pensamos. Retorqui sorrindo.
Depois ajoelhou-se, tirou a toalha e abocanhou o meu pénis alimentando-se com avidez. Estávamos no corredor, na porta da casa de banho. Fechei os olhos, levantei a cabeça e pensei:
- “Que se lixe, chupa-o todo!”
À medida que o meu pénis crescia mais ela se empenhava aumentando o ritmo, com uma mão acaricia os testículos e com a outra masturbava-se. Depois levantou-se e beijamo-nos de seguida pendurou-se em mim e sussurrou ao ouvido:
- Leva-me para o quarto e dá-me o que quero.
Levei-a para o quarto, ela colocou-se em posição em cima da cama, de gatas com o rabo bem empinado, como uma gata com o cio, com as mãos agarrou-se bem aos ferros da cabeceira da cama. Estava preparada para me receber:
- Leva-me a loucura! Disse ela com a voz rouca de tesão.
Não pensei duas vezes, com as mãos abri bem as nádegas e enrabei-a a seco. Que tesão! Fechei os olhos e imaginei estar com a Joana.
- Ui! Ai…Isso! Gritava ela.
- Vou te arrebentar toda! Disse eu já descontrolado de prazer.
- Oh! Sim… dá-me à bruta… ui! Gemia ela.
Penetrava o seu ânus como se de uma cona se tratasse, estava completamente descontrolado de prazer. Aumentei o ritmo e preparei-me para gozar dentro dela.
- Oh! Oh! Que cona tão boa, tão apertadinha! Disse eu imaginando-me a comer a Joana.
- Sim! Isso… Estou quase. Dizia ela incentivando-me a aumentar ainda mais o ritmo.
Assim fiz, já quase no limite das minhas forças deixei-me vir ejaculando violentamente dentro dela.
- Oh! Que foda! Disse enquanto me vinha.
- Ai…Ui…Uiiiii… Vem-te querido. Vem-te! Repetia ela.
- Foi de mais! Estava mesmo a precisar. Disse eu enquanto a beijava nas costas, subindo para o pescoço, ela voltou a cabeça e beijamo-nos intensamente.

Já refeito, depois de mais uma passagem pela casa de banho, tomamos o pequeno-almoço quase em silêncio. Num impulso, numa fraqueza do momento tínhamos quebrado uma promessa de quase dois anos.
- Andas com outra na cabeça, não é? Perguntou.
Não respondi, limitei-me a olhar bem nos seus olhos.
- Uma mulher sabe, e hoje…estavas louco, parecia que estavas a comer outra. Concluiu.
- Não dramatizes, conheces-me… Sabes que te curto muito. Respondi.
- Não, não te preocupes comigo, estou bem. E adorei a forma como… Estou é preocupada contigo. Estás apaixonado! Respondeu divertida.
Rimos.

Já de regresso a Lisboa, em plena auto-estrada, pensava na loucura que tinham sido aquelas ultimas 24 horas.

(continua)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Matilde, 23 anos...

(...)
Passei o último fim-de-semana no Porto com a minha colega Matilde, ela trabalha à pouco tempo na mesma empresa onde eu trabalho. É uma loira exuberante e muito bem fornecida, boa prateleira e um belo rabo a condizer.
A Matilde é daquelas mulheres que parece que foram criadas só para agradar aos homens, tem um sorriso fantástico e um corpo avantajadamente perfeito. Começou a trabalhar a cerca de 15 dias na empresa, ao que consta a sua contratação deve-se a necessidade de aumentar a produtividade masculina. Nós agradecemos.
Um destes dias fiquei a fazer serão, estou a ultimar um projecto importante para a empresa, quando voltava para o meu gabinete, após ter comido uma febra no pão e uma imperial no tasco da esquina, cruzei-me com ela no corredor.
- Ainda por aqui? Disse.
- Como vês… e para durar. Respondeu enquanto prosseguia apressada.
Voltei-me para apreciar o seu belo rabo, quando ela se voltou de repente e sorriu com malícia, ri-me encolhi os ombros e continuei para minha sala. Já nos tínhamos cruzado por diversas vezes na empresa, mas a verdade é que nunca sentimos grande empatia.
Já no meu gabinete concentrei-me no trabalho e nem dei conta do tempo passar, só despertei para a realidade quando alguém bateu na porta.
- Posso? Disse uma voz feminina.
- Sim… Respondi.
Era ela, muito sorridente. Estava impecavelmente elegante, a saia justa e blazer preto realçava-me bem as curvas generosas.
- Ainda, isso é que é serão… Disse ela.
- Tu também… já acabastes? Respondi.
- Sim e não. Preciso de ajuda, não encontro umas pastas para completar o arquivamento. Respondeu.
- Estão na sala de reuniões, pode a Amélia que te ajude. Respondi.
A Amélia é uma das secretárias da empresa, normalmente é ela que fica até mais tarde quando alguém faz serão.
- Ela já saiu. Respondeu-me apontando com o dedo para o seu relógio de pulso.
Sorri e olhei para o relógio espantado, eram 23:40.
- Já? Disse espantado, acrescentando: dá-me 5 minutos, já vou ter contigo. Onde estás?
- Ok. Na sala de reuniões, até já. Respondeu sorridente enquanto saia.
Sorri. Olhei novamente para o relógio. Sim já eram horas de encerrar o expediente, desliguei o computador arrumei a secretária e a mala, apaguei a luz e sai. Já no corredor, vi ao fundo a luz da sala de reuniões acesa e dirigi-me para lá.
Quando entrei na sala ela estava em cima duma cadeira tentando tirar qualquer coisa de cima do armário de apoio. Aproximei-me e admirei melhor aquelas pernas longas e grossas.
- sempre encontrou as pastas. Disse.
- Sim, estão aqui em cima. Respondeu pondo-se em bico dos pés para melhor chegar as pastas.
- É melhor agarra-la colega, não vá cair… Disse sorrindo enquanto a agarrava pelos joelhos.
- Já está. Disse ela virando-se para mim a rir.
- Eu ajudo. Respondi recebendo das mãos dela as pastas e depositando-as na mesa depois ajudei-a descer da cadeira de modo aos nossos corpos roçarem um no outro. Agora estávamos de pé bem juntos entre o armário e a comprida mesa de reuniões. Há momentos assim, que parecem durar uma eternidade, olhamo-nos nos olhos e num acesso de loucura beijamo-nos com ardor. Com as mãos percorri todo o seu corpo antes de me fixar no rabo, levantei a saia, baixei a tanguinha e acariciei-lhe a vulva grossa e grande, depois introduzi o dedo anelar levando-a a loucura. Ela, toda molhada, gemia e com habilidade baixou-me as calças e trabalhava o meu pénis duro e grosso já em prontidão.
- Hum… Delicia de pau! Murmurou ao ouvido.
- Isso, agora chupa-o… Respondi.
- Ainda não… agora quero-te bem dentro de mim. Disse enquanto tirava por completo a tanga e levantava a saia. Depois sentou-se na mesa de pernas bem abertas e disse:
- Mete bem fundo!
Não foi preciso dizer outra vez, com as calças pelos joelhos e o pénis em riste penetrei pela primeira vez aquela cona deliciosa que parecia sorrir para mim.
- Oh! Tão grosso… isso mete fundo. Disse ela doida de tesão.
- Cona deliciosa! Disse enquanto a penetrava com vigor.
- Oh! Isso… fode-me…fode-me toda! Dizia ela enquanto revirava os olhos.
Ela sentada na mesa de reuniões meio deitada, com as pernas abertas e eu no meio a penetra-la forte e fundo. Aumentei o ritmo e abri a sua blusa deixando a descoberto duas belas e grandes mamas, cada uma olhando para seu lado. Ela já tinha cravado as unhas nas minhas nádegas e puxava-me com apetite para dentro dela.
- Mete tudo! Oh! Oh! Isso… Quase gritava.
Apalpava-lhe as mamas e metia bem fundo, malhava com vigor agarrei-a pela nuca puxei-a para mim e beijei aquela boca gulosa, depois baixei um pouco e fixei a boca no seu peito mordiscando ao de leve os mamilos.
- Oh! Sim… Gostas de me foder? Gostas? Perguntava ela com a voz doce.
- Adoro! Aguentas bem… Respondi aumentado o ritmo.
- Oh! Fodes tão bem… Dizia enquanto se acariciava no peito.
Com as coxas apertava-me cada vez mais puxando me para dentro.
- Chama-me nomes… disse ela em tom baixo.
- Puta! Chama-me puta! Gritou de repente.
Quase me assustei com o tom de voz e com expressão facial, estava completamente descontrolada de prazer. As suas mãos já estavam nas minhas costas arranhando-me, sentia as costas arder, afastei-me ligeiramente retirei o pénis, com o polegar estimulava o clítoris, depois com o pénis batendo-lhe ao de leve e penetrando de siguida.
- Oh! Oh! Isso… tão bom! Podes bater mais… Dizia doida de prazer.
As suas mãos já tinham deslizando para o rabo cada vez mais arranhado. Estava no limite do prazer e do ardor que as suas unhas provocavam, assim agarrei-lhe ambas as mãos imobilizando-as sobre a mesa enquanto aumentava o ritmo das estocadas. Malhava com loucura enquanto ela se debatia com as mãos tentando a libertar-se, com as coxas apertava-me cada vez mais e mexia-se freneticamente. Estava louca de tesão, como uma gata com o cio.
- Sim… dá à bruta! Bate-me! Gritava ela.
Com a boca lambia-lhe as mamas mordiscando os mamilos, ela beijava-me no pescoço, nas orelhas onde introduzia a língua e mordia-as.
- Oh! Sim… bruto! Sim…oh! Fodes tão bem… tou me a vir… sim! Dizia ela.
Agora estava mais calma e rígida, fixando os olhos em mim disse:
- Beija-me! Uiiiii… diz o meu nome.
- Matilde… Respondi depois beijei-a.
Estava no auge, prestes a ejacular, controlei-me e prolonguei ao máximo aquele momento. Soltei as suas mãos, que de imediato se colaram nas minhas costas puxando me para ela, esmagando o seu peito generoso no meu. Agarrei-a com as mãos pelos ombros e preparei-me gozar, estava completamente doido de tesão, aumentei ao limite das minhas forças o ritmo de penetração, ela soltou as pernas abrindo-se mais para mim.
- Vou encher-te de esprema! Disse como a voz rouca no limite do prazer.
- Oh! Isso… vem-te! Vem-te! Dizia enquanto abria mais as pernas e me apertava contra o seu peito.
- Beija-me, agora! Disse ela.
Beijei-a, boca estava deliciosa, muito quente e húmida, tal como a sua cona, meti bem fundo e deixei-me vir. Durou uma eternidade aquele momento de puro prazer.
- Uiiii! Tão bom! Disse-lhe ao ouvido enquanto explodia de prazer.
Ela aliviou a pressão dos seus braços nas minhas costas, fazendo me festas. Novo beijo, doce e suave.
- Gostaste? Perguntou ela sorrindo para mim.
- Que achas? És uma leoa! Aguentas bem… respondi.
Na verdade esta foi a melhor foda das últimas semanas e completamente inesperada, uma surpresa boa.
- És todo bom! Respondeu ela, e a rir acrescentando: quero mais, vou sugar todas as tuas energias…
Retirei o pénis ainda em riste, ela continuava sentada na mesa de pernas abertas, o meu esperma escorria daquela vulva deliciosa que continuava a sorrir para mim… voltei a penetra-la. Que calor! Depois retirei e com ele esfreguei-lhe o clítoris. Ela mordeu os lábios, fechou os olhos e inclinou a cabeça ligeiramente para trás enquanto colocava a mão no meu peito, acariciando-me.
- Oh! Tão bom… disse ela com a voz doce.
Depois inclinou-se para mim e beijou-me com doçura nos lábios, no pescoço. Abraçando-se a mim pôs-se de pé, com as mãos afagava-me as costas, desabotoou por completo a minha camisa e beijou-me no peito, foi baixando as mãos e a boca, passou a língua pelo umbigo, provocando-me um arrepio, e continuou até parar no pénis, já em curva descendente. Duma só vez meteu-o na boca, ficando imóvel, apenas mexia lentamente a língua explorando todos os recantos do meu pénis. Que doçura! Com as mãos acariciava-me o rabo, aliviando as marcas das suas unhas. Eu de pé afagava o seu cabelo loiro. Ficamos assim uns minutos. Depois levantou-se e colocando a cabeça no meu peito abraçou-se a mim.
- És um doce de mulher… Disse-lhe ao ouvido.
- Estou perdoada? Das arranhadelas… Perguntou.
- A uma mulher como tu perdoa-se tudo, ainda mais depois desde mimo… Respondi.
Há mulheres assim, que nos surpreendem pelo a vontade e pela forma descomplexada como abordam o sexo, desfrutando ao máximo tanto quanto nós.

Depois deste serão, que poderá ser início de uma bela relação, só voltamos a falar uma semana depois. Jantamos e após uma passagem pelo casino de Lisboa, terminamos a noite em minha casa. Serviu para combinarmos uma escapadela ao Porto no fim-de-semana de se anunciava. Assim, na sexta-feira pelas 19 horas saímos em viajem para o Porto. Ela estava linda! Vestia calças de ganga muito justas e uma blusa branca com decote muito generoso, estava muito sensual e radiante com a perspectivava de um fim-de-semana de luxúria.
Praticamente desde que entramos na auto-estrada, a partir de Aveiras, ela deitou a cabeça no colo com a mão afagava o meu pénis e eu o seu cabelo. Depois retirou o pénis das calças e colocou-o na boca chupando com suavidade.
(…)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A Stella, 19 anos...

Num destes dias enquanto fazia compras numa superfície comercial (AKI), por entre as pessoas que ocupavam um dos corredores, reconheci um rosto que não via à alguma tempo, a Stella. Estava na secção dos cortinados e pedia informações a um empregado. Aproximei-me.
- Olá, Stella. Disse enquanto trocávamos dois beijos.
- André! À quanto tempo… Respondeu visivelmente surpresa.
- Que fazes? Perguntei.
- Estou a mudar os cortinados lá em casa, preciso de uns varões maiores, mas não sei como leva-los. Estava a pedir conselhos a este senhor. Respondeu enquanto sorria para o empregado.
- Se precisares de ajuda, dispõe. Disse sorrindo.
- Sim? Tens tempo? Então está bem. Respondeu enquanto dispensava o empregado.
- Para ti tenho todo tempo…

Conheci a Stella à cinco anos, tinha ela 19 anos, foi numa tarde primaveril de Março. Vinha da praia de mais umas horas de surf com os meus companheiros habituais, o Cájo e o Ruca, de regresso a casa passei pela loja de fotografia onde relevo as minhas fotos, ia de carro e quando entrei no largo onde fica a dita loja reparamos nas duas “garinas” que entravam nesse momento na loja.
- Viram bem o back side das ninas? Atirou o Ruca.
- Vimos! Respondemos em uníssono.
Estacionei o carro e dirigi-me para a loja com o Ruca, o Cájo ficara no carro. Quando entramos, lá estavam as duas ninas. Sorrimos para elas que corresponderam devolvendo o sorriso.
- Olá Paulo. Cumprimentei o empregado.
- André, tudo bem? Já tenho o teu material, dois minutos enquanto atendo estas meninas. Respondeu com um sorriso.
- Na boa. Respondi enquanto fixava os olhos numa das meninas.
Ela correspondeu, sorrindo e mantendo o olhar, enquanto a amiga ria e dava-lhe leves cotoveladas. Era muito bonita, pele morena, sorriso magnífico, o decote generoso da blusa deixava adivinhar um peito lindo, os cabelos pretos e encaracolados sobre os ombros davam-lhe um ar exótico.
- Têm muitas qualidades, ficas com a morena ou com a ruiva? Disse o Ruca em meia voz enquanto sorria para mim.
Não respondi, limitei-me a sorrir. Estava encantado com o magnifico sorriso dela, que por sua vez não deixava de cruzar o seu olhar com o meu.
- Aqui estão as fotos. Disse o empregado para ela.
- Obrigado. Respondeu enquanto pagava. Sorriu para mim e saíram as duas a rir.
- A garina gostou de ti. Disse o Ruca a rir.
Estávamos os dois a rir, enquanto o empregado preparava as minhas fotos, quando uma delas, a amiga, voltou. Dirigiu-se a mim com uma foto na mão e a sorrir disse:
- É uma foto da minha amiga, para ti. Deu meia volta e tão rapidamente como chegou assim saiu.
- Tens uma sorte do cassete! Disse o Ruca enquanto olhava para a foto.
No balcão o Paulo ria-se abanando a cabeça.
Com a foto, tipo passe, na mão observava encantado a sua beleza, depois sem querer virei a foto e no verso estava o nome dela e um número de telefone.
- Estás a ver? Disse para o Ruca.
- Eu não disse, tens cá uma sorte! A papinha toda feita…Respondeu a rir.
- Estas miúdas são assim…Disse o Paulo, por trás do balcão enquanto encolhia os ombros. Depois acrescentou:
- Já está, as fotos…
Paguei as fotos, despedi-me do Paulo e ambos saímos da loja a rir.
Cheguei a casa com ela na cabeça e excitado com a perspectiva de conhece-la. Tomei um banho bem quente, depois ainda com a toalha no corpo deitei-me sofá e liguei para ela.
- Olá, Stella? Disse.
- Sim… Respondeu ela.
- O meu nome é André, conhecemo-nos à pouco na loja…Disse.
- Sim eu sei, estou a reconhecer a tua voz. Que vergonha, foi a minha amiga… Respondeu visivelmente atrapalhada.
- Pois… Tenho uma coisa tua, queria devolver-te mais logo. Retorqui.
- Hum… para devolver a foto, né? Disse ela.
- Para te ver… conhecer-te melhor. Respondi.
- Que sugeres? Disse ela.
- Depois do jantar, tipo 21:30 no largo Camões, tá bom para ti? Respondi.
- Combinado, beijinho. Disse ela sorrindo enquanto se despedia.
- Beijo. Respondi.

Eram 21:40 quando chegou, eu esperava por ela num das esplanadas do largo. Estava muito elegante, o vestido preto e justo realçava o belo traço do seu corpo, o sorriso alegre e o cabelo encaracolado tornavam-na mais exuberante.
- Olá André. Disse quando se abeirou de mim.
- Olá Stella. Respondi enquanto me levantava, trocamos apenas um beijo. Depois sentamo-nos lado a lado, as nossas pernas roçaram uma na outra.
- Tens um nome muito bonito, diz contigo: és linda, sabias? Disse eu olhando-o nos olhos.
- São os teus olhos. Respondeu a sorrir enquanto as suas mãos procuravam as minhas.
Gostei do seu calor, a noite prometia… existia uma empatia crescente entre nós. Com a mão afaguei o seu cabelo macio e farto.
- Gosto do teu cabelo. Disse sorrindo.
- Ainda bem. Respondeu no mesmo tom olhando-me com intensidade.
Não resisti, passei o polegar pelos seus lábios e de seguida beijei-a, com doçura primeiro, depois com intensidade. Era o beijo que os nossos corpos pediam. Gostei dos seus lábios macios e carnudos, mordi-a ao de leve antes de explorar a sua boca fresca e intensa. Estávamos assim quando fomos interrompidos pelo empregado de mesa.
- Vão desejar algo? Perguntava o empregado divertido com a situação.
- Tomas café? Perguntei, ela disse que sim.
- Dois cafés e a conta, por favor. Disse ao empregado.
- Ainda estou parva. Disse ela enquanto o empregado se afastava, continuou: nunca me tinha acontecido envolver-me assim…
Acariciei o seu rosto e beijei-a a de leve nos lábios, depois sorrimos. A verdade é que me sentia cada vez mais atraído por ela.
Tomamos o café enquanto falávamos sobre as nossas vidas, apreciei a sua personalidade e voluntarismo. Depois abandonamos o café saindo de mãos dadas, passeamos até à baia de Cascais e ficamos breves momentos abraçados contemplando o mar e o magnifico luar que se estendia por toda a baia.
- Lindo! Disse ela.
Respondi com um beijo longo enquanto as minhas mãos percorriam pela primeira vez aquele corpo bem torneado, trocamos carícias um pouco mais íntimas.
- A noite ainda agora começou… gostas de ouvir musica ao vivo? Perguntei.
- Sim. Estou por tua conta… Murmurou enquanto apoiava a cabeça no meu corpo, com as mãos no meu rabo apertava-me contra ela.

Seguimos para o Bar-Arte, do meu amigo Zé Manuel, no Monte Estoril. É um espaço bem decorado, exposição de quadros e fotos – algumas da minha autoria – e com musica ao vivo diariamente a partir das 23 horas.
Chegamos por volta das 22:40, a casa estava razoavelmente composta ainda assim conseguimos uma mesa com boa visibilidade para o improvisado palco e com alguma privacidade, o ambiente a meia-luz criava uma atmosfera propícia ao romance. Pedimos cerveja e sentados lado a lado, conversamos, trocamos beijos e carícias mais profundas. Enquanto a beijava acariciava o seu peito ao de leve, a outra mão por baixo da mesa já se tinha esgueirado por entre as suas cuecas e acariciava-lhe a vulva rapada, macia e papuda… a sua mão estrategicamente colocada no meu colo apertava-me o pénis deixando-o cada vez mais duro. Quando a musica começou abrandamos um pouco os mimos. Era evidente para todos o clima de paixão entre nós. O ambiente estava fantástico, ficamos até perto das duas da manhã. Já fora do bar junto ao carro, beijamo-nos com tesão, ela com as mãos dentro das minhas calças apalpava-me o rabo e eu com uma mão apalpava o seu delicioso rabo e com a outra penetrava a sua cona quente e húmida. Levantei o seu vestido e admirei o seu belo corpo em particular o peito volumoso sem soutien, ela estava encostada á porta do carro, cheio de tesão abri a porta de trás e sentei-a no banco com as pernas de fora, agachei-me, tirei-lhe as cuecas e abri bem as suas pernas.
- Que fazes? Sussurrou ela cheia de desejo.
- Vou te lamber toda! Respondi com a voz rouca de tesão.
Abri bem a sua vulva e mergulhei com a boca sobre ela, adorei o calor e o seu gosto. Passava a língua no clítoris e penetrava-a, depois baixava uma pouco mais até ao botão de rosa e voltava a subir fixando-me naquela cona deliciosa. Ela gemia e soltava gritinhos, com as mãos acariciava os mamilos, por disse:
- Beija-me! Quero sentir o gosto da minha cona na tua boca…
Assim foi, beijamos nos intensamente enquanto as suas mãos desapertavam as minhas calças e retirava o meu pénis grosso e duro para fora, depois ainda sentada, debruçou-se ligeiramente e mamou desesperadamente no meu pénis, ficamos assim, eu de pé e ela sentada a lamber-me todo. Que delicia de mamada! Estava cada vez mais doido de tesão e ela também.
- André, fode-me! Quase gritou ela.
- Aqui? Disse eu meio surpreso. Estávamos num beco estreito e mal iluminado nas traseiras do bar.
-Oh! Sim… quero-o dentro de mim. Respondeu doida de desejo.
Levantei-a e beijamo-nos, o gosto dos nossos sexos na nossa boca ainda nos deixou mais excitados, penetrei a sua cona com o dedo. Estava em ponto de bala, quente e toda molhada, sentia os seus músculos contrair quando passava o dedo no clítoris.
- Não aguento mais…por favor, fode-me! Disse ela no meu ouvido.
Não se recusa um pedido tão generoso a uma senhora, para mais quando ela se revela tão gostosa e na flor da idade. Assim foi, ela de joelhos no banco de trás com o rabo empinado para fora, eu de pé junto da porta do carro, abri-lhe bem o rabo e duma só vez penetrei aquela cona quente e deliciosa.
- Oh! Tão bom! Disse enquanto a penetrava.
- Sim! Ai… não aguento. Repetia ela entre gemidos e gritinhos.
Meti bem fundo e aumentei o ritmo de penetração, com as mãos agarrava-lhe bem nas ancas para não fugir. Malhava com loucura, completamente descontrolado de prazer.
- Oh! Uiiii… és tão bom! Ela chorava de prazer e empinava cada vez mais o rabo.
Sentia a sua cona a apertar cada vez mais o meu pénis, aumentando no limite o meu prazer, preparei-me para gozar naquele túnel cada vez mais pequeno e gostoso.
- Oh! André… Vem… Vem-te na minha cona! Quase grita ela.
O seu corpo tremia todo e abanava o rabo descontrolada.
Agarrei-a bem pelo rabo, meti tudo dentro dela bem fundo – há conas assim que nos deixam tão doidos que queremos meter tudo, até os testitulos – e explodi de prazer dentro dela.
-Oh! Oh! Oh! Uiiiii…gritamos de prazer.
Foi tão bom e prolongado, que pareceu durar uma eternidade. Nunca tinha comido uma cona tão quente e apertada, numa palavra: Deliciosa!
- Matas-me de prazer! És tão grosso… Disse ela com uma voz melosa.
- Fodes bem! E tens uma cona… tão boa! Respondi ainda excitado.
Ficamos parados na mesma posição um pouco mais, a verdade é que a sentia a sua cona tão grossa e apertada que me prendia o pénis. Tirei a camisa, baixei as calças por completo e comecei a sentir o fresco da noite, era o que precisávamos. Ao fim de uns minutos descolamos, ficamos de pé junto do carro abraçados. Ela compôs o vestido, não tornou a vestir as cuecas, estava de pernas abertas para escorrer o esperma que ia caindo na calçada.
- Doido! Encheste-me de esperma…Disse a rir.
- És sempre assim? Tão boa, tão apertada… vou querer mais! Respondi enquanto trocávamos um beijo doce.
- Ficarmos assim, meio presos, é? Não… só contigo, é muito grosso o teu amiguinho. Respondeu afagando carinhosamente o meu pénis.

Já refeitos da tensão sexual entramos no carro, ela sentada a meu lado encostou a cabeça no meu ombro e disse:
- Leva-me para onde quiseres…